Ministério da Saúde sofre ataque hacker; como seus dados ficam ameaçados?

Sistema do Conecta SUS fica novamente fora do ar. No fim desse domingo (12), a base de dados do Ministério da Saúde sofreu um segundo ataque hacker. Com isso, a população ficou sem acesso aos seus informes de comprovação de vacinação contra o novo coronavírus. Inicialmente o governo negou a situação, mas na sequência admitiu a queda.

Dias após Bolsonaro se pronunciar sobre a obrigatoriedade de cartão de vacinação contra a covid-19, o governo federal afirmou que teve sua base de dados atacada. O presidente tinha afirmado que não iria exigir o comprovante de imunização, pois estaria tirando a liberdade dos cidadãos.

Cai os dados do Ministério da Saúde

Na mesma semana em que Bolsonaro se pronunciou contra a obrigação do cartão de vacina, o ministério da saúde sofreu um ataque hacker. A população ficou horas sem conseguir acessar seus comprovantes de imunização, até que o governo admitisse a falha no sistema.

De acordo com o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, o DATASUS realizava “manutenção preventiva na rede interna”.

“São duas coisas diferentes. Aquele primeiro ataque não foi um ataque ao Ministério da Saúde, aquilo foi a nível da Embratel, né? E felizmente, os dados não foram comprometidos. Em relação a esse [segundo ataque], foi algo de menor monta e estamos trabalhando para recuperar isso o mais rápido possível“, disse Marcelo Queiroga.

A polícia federal informou ainda que foram identificados novos ataques hackers nessa segunda-feira (13), fazendo com que o sistema de e-mails ficasse fora do ar.

Em nota, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República afirmou que foram registrados “incidentes cibernéticos contra órgãos de governo” na última sexta (10) e que o governo atua “de forma coordenada para retomada dos serviços”.

Atualização dos sistemas e retomada das atividades

Ao ser questionado sobre a previsão de restabelecimentos, o ministro informou que só poderá normalizar o serviço a partir desta terça-feira (14).

“Eu falei que [seria resolvido] até amanhã, né? Aí, houve esse outro ataque, infelizmente somos vítimas dessas figuras que têm, de maneira criminosa, invadido sistemas. Tentado invadir, né, eles não conseguem invadir, mas tumultuam, atrapalham“.

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.