Os aposentados e pensionistas que ganharam o processo contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e tiveram a emissão da ordem de pagamento realizada pelo juiz em outubro de 2021, devem receber o seu dinheiro. Neste lote pelo menos R$ 1,3 bilhões serão repassados.
Na segunda-feira (22), a Justiça federal liberou R$ 1,33 bilhão em atrasados para 73.198 segurados que ganharam 71.852 processos.
O pagamento será realizado para aqueles que receberão o dinheiro por meio das RPVs (Requisições de Pequeno Valor), com valor de até 60 salários mínimos, ou seja, R$ 66 mil em 2021.
O que são os atrasados do INSS?
Os atrasados são valores retroativos e acumulados que os segurados podem receber do Instituto.
Caso o instituto demore para fazer a análise da solicitação, e o benefício seja concedido, o segurado poderá receber o valor retroativo desde a DER.
Quem pode receber?
Todos os segurados que pediram a concessão de um benefício previdenciário ou revisão e conseguiram resultado positivo podem receber os atrasados.
Consulta dos precatórios
Os segurados devem realizar a pesquisa no site do TRF (Tribunal Regional Federal) responsável pelo processo, de acordo com a região em que mora. Após isso é só seguir o passo a passo abaixo:
- No site, procure por “Consulta processual”;
- Clique na setinha ao lado de “Número do processo” e selecione a opção “Requisições de pagamento”;
- Clique em “Consultas por OAB, Processo de origem, Ofício Requisitório de origem ou Número de protocolo”;
- Informe seu CPF, OAB do advogado responsável ou o número do processo e clique em “Não sou um robô”;
- Em seguida, clique em “Pesquisar”;
- Pronto!
Aqueles que vão receber mais de 60 salários
Os segurados que os atrasados são maiores que 60 salários mínimos recebem o dinheiro por meio dos precatórios, que depende da liberação anual do governo federal.
Para esses, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) liberou uma consulta dos processos para o pagamento em 2022. Entra na lista quem teve a ordem de pagamento emitida pelo juiz entre os dias 2 de julho de 2020 e 1º de julho de 2021.
A estimativa é que o governo federal gaste R$ 89 bilhões com precatórios, parte deles previdenciários.