Servidores do Paraná podem ter reajuste de salário mínimo significativo. Nessa semana, um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), informou a previsão do piso salarial estadual para 2022. Espera-se que a quantia de R$ 1.467 seja modificada para R$ 1.600.
Com a chegada do fim do ano, inicia-se as especulações sobre o valor do salário mínimo. No Paraná, espera-se que o piso seja reajustado para R$ 1.600. Os cálculos foram realizados pelo Dieese, levando em consideração o INPC estadual deste ano.
Novo salário mínimo
De acordo com o instituto, representantes de empresários e das centrais sindicais que integram o Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda concordaram que o salário mínimo fosse modificado em 100% mediante o INPC.
A decisão foi tomada na semana passada, mediante confirmação do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda, da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho. Com isso, a partir de janeiro de 2022 espera-se que o novo valor passe a ser concedido.
“O salário mínimo regional é uma referência para a negociação das categorias sindicalizadas e uma garantia para as categorias que não têm sindicato ou acordos e convenções coletivas de trabalho”, afirma o secretário de Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost.
De acordo com a chefe do Departamento do Trabalho e Estímulo de Renda da Sejuf, Suelen Glinski, o reajuste deve ser visto como uma medida democrática.
“A política de valorização do Piso Salarial no Estado do Paraná é definida de forma tripartite e democrática entre os representantes das Centrais Sindicais e Federações Patronais com a mediação do Governo do Estado. Hoje o Paraná possui o maior piso regional do País e com a nova regra definida a previsão é a de que se mantenha como líder no ranking nacional. É uma conquista aos trabalhadores do nosso Estado que esta política seja definida por este Colegiado desde 2011”.
Além do Paraná, também é esperado que outros quatro estados nacionais adotem a proposta, sendo eles: São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Santa Catarina. No entanto, até agora somente essa região chegou a um comum acordo.