Mega Vacinação: O que é a nova campanha criada pelo governo federal?

Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 21 milhões de pessoas precisam concluir a sequência vacinal. Diante disso, o Governo Federal lançou, na última terça-feira (16) a campanha Mega Vacinação, com o slogan “Proteção pela metade não é proteção”.

A Mega Vacinação iniciará no próximo sábado (20) e visa atender a população a partir dos 18 anos que falta tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19. O incentivo é, até mesmo, para quem perdeu o prazo estimulado pelos fabricantes.

A campanha de Vacinação também anunciou mais uma etapa de imunização: a ampliação da dose de reforço para toda a população adulta. De acordo com o anúncio, o intervalo para aplicação da dose de reforço passará a ser de cinco meses, após a conclusão do ciclo vacinal, com duas doses ou dose única.

O novo prazo é recomendado para todos os imunizantes utilizados no Brasil: Coronavac, Pfizer, AstraZeneca e Janssen. Diante disso, 158 milhões de brasileiros estão aptos a tomar a 3ª dose, sendo que mais de 100 milhões já podem tomar a dose de imediato.

Esses já concluíram a sequência vacinal há mais de cinco meses e, portanto, já devem receber a dose de reforço. De acordo com o Ministério da Saúde, a estimativa é que 12,5 milhões de pessoas tomem a 3ª dose no mês de novembro e 2,9 milhões em dezembro.

O novo prazo para a Vacinação de reforço foi determinado, com base em pesquisas científicas. Essas apontaram que a resposta imune teve queda, principalmente, a partir do quinto mês após a segunda dose.

Por esse motivo, será necessário aplicar a dose de reforço, a fim de evitar uma nova onda da doença. Essa ação é ainda mais importante diante das variantes que já chegaram no país e que continuam se espalhando.

Até então, a 3ª dose era apenas recomendada aos profissionais de saúde, idosos acima de 60 anos e imunossuprimidos. Diante disso, desse público, cerca de 11 milhões de brasileiros tomaram o reforço.

A recomendação é que o reforço seja aplicado, preferencialmente, com a vacina da Pfizer. Porém, na ausência desse imunizante poderão ser usadas as vacinas Astrazeneca ou Janssen. De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, a combinação de vacinas diferentes aumenta significativamente a imunidade.

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Glaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.