Desaprovação do governo Bolsonaro sobe para 56% com altas na inflação

Popularidade de Bolsonaro está em declínio. Nessa semana, uma pesquisa do Genial/Quaest divulgou os indicativos das eleições de 2022. Segundo o estudo, o atual presidente conta com 56% de reprovação. O principal motivo é o avanço da inflação e volta do Brasil ao mapa da fome.

Desaprovação do governo Bolsonaro sobe para 56% com altas na inflação (Imagem: FDR)
Desaprovação do governo Bolsonaro sobe para 56% com altas na inflação (Imagem: FDR)

A gestão de Bolsonaro está cada vez mais próxima do fim. Diante das pesquisas eleitorais, espera-se que o atual chefe de estado não consiga garantir sua reeleição no próximo ano. Sua reprovação subiu de 53% para 56%, enquanto a aprovação oscilou entre 20% e 19%.

Possibilidades de reeleição

No que diz respeito as eleições de 2022, 69% dos entrevistados afirmaram não serem favoráveis a um novo mandato de Bolsonaro. Em agosto, o número era equivalente a 15%, já outros 52% defendiam a permanência.

No entanto, com os impactos da atual crise econômica esses índices foram reajustados significativamente. A pesquisa mostrou ainda que a deterioração da econômica está entre os assuntos mais criticados pela população.

Para 73% dos entrevistados, a economia piorou. Já 66% consideram que a desigualdade de renda aumentou e 48% afirmam que o cenário macroeconômico é o maior problema do País.

Para apontar os números, foram escutadas 2.063 de 123 municípios, durante os dias 3 e 6 de novembro.

Liderança presidencial em 2022

Para os candidatos do próximo ano, quem conta com o maior apoio até o momento é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem 50% de aprovação e pode ganhar ainda no primeiro turno.

Espera-se ainda as candidaturas de João Dória com 6%, Sérgio Moro com 8% e brancos e nulos com 10%. Por fim, os indecisos representam 4%.

De modo geral, analistas políticos afirmam que a principal disputa será entre Lula e Bolsonaro. Ciente de tal concorrência, o atual chefe de estado vem buscando estreitar laços com as populações de baixa renda por meio da implementação do Auxílio Brasil.

É válido ressaltar, no entanto, que Lula firmou sua marca enquanto o político que tirou o Brasil do mapa da fome e por aprovar a concessão dos principais projetos sociais do país.

Eduarda AndradeEduarda Andrade
Doutoranda e mestra em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a coordenação de edição dos Portais da Grid Mídia e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas socias e economia popular. Iniciou sua trajetória no FDR há 7 anos, ainda como redatora, desde então foi se qualificando e crescendo dentro do grupo. Entre as suas atividades, é responsável pela gestão do time de redação, coordenação da edição e analista de dados.