O bitcoin está figurando entre os investimentos mais rentáveis no acumulado do ano após o forte rali nos últimos dias. É o que revelou um levantamento que faz a comparação de diferentes aplicações financeiras de dentro e fora do Brasil.
A moeda digital mais popular acumula uma alta de 116% no ano até agora, ficando atrás somente do Ethereum, segunda criptomoeda mais conhecida, que já cresceu 419% no período.
De acordo com o ranking elaborado por Marcos Viriato, CEO da Parfin, fintech que liga investidores institucionais ao mercado de criptoativos.
Nesta terça, o bitcoin ultrapassou o recorde de US$60 mil. Por volta das 13h, a moeda estava cotada em US$ 66.658, de acordo com o site CoinMarketCap.
Somente nos últimos 30 dias, a moeda registra valorização de 53,75%. a razão principal para a alta acentuada é o lançamento de um ETF de bitcoin na Bolsa de Valores de Nova York, a Nyse.
O rendimento das moedas digitais ultrapassam com folga os retornos no ano das bolsas nos EUA, que cresceram entre 14% e 19% (rendimentos do S&P, Dow Jones e Nasdaq); da União Europeia, que tiveram alta de 25% (segundo o Euronext); e da Ásia, com valorização de 11% (segundo o MSCI AC Asia Pacific Index).
Aqui no Brasil, o Ibovespa, principal índice de referência da Bolsa brasileira, acumula uma queda de 3,86% em 2021.
O ranking revela que o petróleo do tipo Brent, por exemplo, cresceu 91% neste ano. Já as commodities, de forma geral, está se valorizando 30%, de acordo com a Bloomberg Commodity index – BCOM, ao passo que o ouro cresceu 6% este ano, (de acordo com o índice Nasdaq OMX Global Gold & Precious Metals – QGLD).
Mesmo com o bom rendimento, os fundos imobiliários residenciais americanos também perdem para as criptos, com valorização de 26,79% (segundo o rendimento dos REITs, referência nos EUA).
Porém, como a rentabilidade passada não é garantia de retorno no futuro, é preciso que o investidor tenha cautela quando for investir em criptoativos.