Presidente se pronuncia sobre agenda social do país. Nessa segunda-feira (18), Jair Bolsonaro afirmou que estará definindo até o fim dessa semana qual será o programa que auxiliará a população de baixa renda. O chefe de estado vem analisando a possibilidade de estender o auxílio emergencial ou consolidar o Auxílio Brasil.
Parece que finalmente a população poderá saber quais os benefícios sociais serão mantidos em 2022. De acordo com Bolsonaro, a decisão será tomada esta semana. Em uma cerimônia realizada em Minas Gerais, ele afirmou já estar com as propostas e que dará sua validação até esta sexta-feira (22).
“Se Deus quiser, nós resolveremos esta semana a extensão do auxílio emergencial, como devemos resolver também esta semana a questão do preço do diesel”, disse o presidente.
“Até digo para vocês, a questão do auxílio emergencial, que está batido o martelo no seu valor juntamente ao Paulo Guedes [ministro da Economia] e outros ministros no sábado, é um valor para dar dignidade a esses necessitados. O ideal é que todos tivessem seu ganha-pão, tivesse emprego, mas as consequências da pandemia agravaram essa questão e não somos insensíveis a esses mais necessitados”, completou.
Quem tem mais chances, auxílio emergencial ou o Auxílio Brasil?
De acordo com analistas políticos e econômicos há uma grande probabilidade de o governo optar pela permanência do auxílio emergencial. Isso porque, o novo Bolsa Família não coube dentro das limitações do orçamento público.
Sem recursos para seu custeio, Bolsonaro ficará sem opções resolvendo então manter o auxílio emergencial. É válido também ressaltar que pelo atual programa o presidente tem uma maior facilidade para fazer reajustes e aplicar cortes na folha orçamentária.
Mensalmente os segurados do auxílio emergencial são desligados no então pente fino do programa que não tem seus critérios de exclusão publicamente determinados. Isso significa dizer que sua liberação permite uma maior facilidade para folgar as contas da União.
No entanto, com relação a população, o programa permanecerá sem um retorno efetivo. Diante do atual cenário de crise econômica e inflação em alta, o auxílio emergencial não se mostra suficiente nem mesmo para o abastecimento de alimentos.