Auxílio inclusão do INSS começa a ser liberado; inscrições dependem do CadÚnico

Governo federal passa a pagar auxílio inclusão para segurados do INSS. Nesse mês de outubro, os beneficiários do BPC terão acesso a uma complementação de renda. O abono é fruto do governo Bolsonaro e foi criado com o objetivo de incluir esse grupo no mercado de trabalho. Saiba como ser contemplado.

No segundo semestre deste ano, o governo federal criou um novo benefício social vinculado ao INSS. Chamado de auxílio inclusão, o abono tem como finalidade permitir que os segurados do BPC se recoloquem no mercado de trabalho, pagando uma mensalidade de R$ 550 como incentivo.

Detalhes do auxílio inclusão

Por sua legislação de consolidação, o auxílio inclusão concede um valor mensal de R$ 500 para o vinculado do BPC que conseguir um emprego de carteira assinada.

Isso significa dizer que o cidadão deixará de receber o salário mínimo do INSS, sendo sua renda agora a quantia do abono somada ao pagamento de seu serviço.

“Os pedidos do benefício deverão ser feitos pelos canais de atendimento do INSS, como Central 135, site, aplicativo Meu INSS e agências da Previdência Social”, diz comunicado do Ministério da Cidadania.

O que é preciso para receber o auxílio inclusão?

  • Estar com o CPF regular, com cadastro atualizado
  • Atender aos critérios de acesso ao BPC
  • Ter recebido ao menos uma parcela do BPC nos últimos cinco anos ou ter tido o benefício suspenso
  • Ter rendimento familiar per capita de até dois salários mínimos (R$ 2.200)
  • Comprovar deficiência moderada ou grave
  • Estar enquadrado como segurado obrigatório do RGPS (Regime Geral da Previdência Social) ou como filiado ao RPPS (Regime Próprio de Previdência Social) de qualquer dos entes federativos (União, Estados, Distrito Federal ou municípios)
  • Estar com inscrição atualizada no CadÚnico (Cadastro Único) para Programas Sociais do Governo Federal no momento do requerimento

Lista de doenças vinculadas ao auxílio inclusão

  • Tuberculose ativa;
  • Hanseníase;
  • Alienação mental;
  • Neoplasia maligna;
  • Cegueira;
  • Paralisia irreversível e incapacitante;
  • Cardiopatia grave;
  • Mal de Parkinson;
  • Espondiloartrose anquilosante;
  • Nefropatia grave;
  • Estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante);
  • Síndrome da Imunodeficiência Adquirida — AIDS;
  • Contaminação por radiação com base em conclusão da medicina especializada; e
  • Hepatopatia grave.

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.