Nesta segunda-feira (4), parte dos servidores do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran-RS) realizou a segunda paralisação em uma semana. A nova paralisação do Detan-RS resultou no cancelamento de dezenas de provas práticas de direção, conforme informado pelo GZH.
Os servidores do Detran-RS realizam a paralisação com a demanda de reajustes salariais. Ao GHZ, o Sindicato dos Servidores do Detran-RS (Sindnet) afirmou que a paralisação terminou ao meio dia. No período da tarde do mesmo dia, os trabalhadores retomaram às atividades.
Em nota, o Detran-RS informou estar levantando o impacto dessa paralisação nas atividades. Também foi indicado que que a gestão do departamento mantém conversa com a categoria — em busca do reconhecimento solicitado dentro das limitações colocadas pelo Governo.
O Detran-RS alegou que as pessoas que tiveram o exame cancelado devido à mobilização devem entrar em contato com o respectivo Centro de Formação de Condutores (CFC) para realizar a remarcação. Não há custo adicional.
Conforme proprietários de CFCs ouvidos pelo GZH, a paralização aconteceu em Porto Alegre, Caixas do Sul e cidades do Litoral Norte.
Paralização anterior do Detran-RS
No dia 27 de setembro, houve um protesto dos servidores do Detran-RS que provocou o cancelamento de centenas de provas práticas marcadas para esse dia.
De acordo com um balanço do Detran-RS, a paralisação dos servidores resultou em suspensão de 366 exames práticos. 24 municípios do estado foram impactados. O departamento informou que a mobilização não impactou diretamente os demais serviços à população.
No dia seguinte a essa paralisação, as provar práticas para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) foram retomadas.
O Sindnet havia alegado que os servidores não possuem reajuste salarial há oito anos. A categoria também disse que não possui um local de trabalho. Por conta disso, os trabalhadores precisam arcar com os gastos do home office.
Na data da mobilização, o grupo esteve em busca de uma reunião com o vice-governador e secretário estadual da Segurança Pública, Ranolfo Vieira Júnior. Em nota, a pasta tinha indicado que foram feitas dezenas de reuniões e, naquele dia específico, não seria possível acontecer um novo encontro.