Câmara aprova usar o FIES em cursos de educação à distância

Mudança pode beneficiar dezenas de estudantes que buscam uma graduação na modalidade de ensino à distância. Com isso, no FIES será possível financiar cursos de graduação e pós-graduação EAD.

Câmara aprova usar o FIES em cursos de educação à distância
Câmara aprova usar o FIES em cursos de educação à distância (Imagem/Reprodução: Rubeus)

Até então algumas regulamentações do Governo Federal vinham restringindo o acesso aos cursos na modalidade de ensino à distância com uso do Fundo de Financiamento Estudantil.

Ontem, 22, no entanto, a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou que tanto graduação quanto pós-graduação EaD sejam financiadas com o FIES.

FIES na educação a distância

Com essa mudança, mais estudantes poderão fazer cursos de nível superior ou até mesmo dar continuidade a sua formação inicial.

“Caracteriza-se um caminho relevante para promover a inclusão de muitos estudantes que, de outra forma, não têm condições de realizar estudos nesse nível de ensino”, defendeu o relator do projeto.

Ao todo, três textos semelhantes tramitavam, inclusive, o relator da proposta aprovada, o deputado Federal Tiago Mitraud, pediu a rejeição dos outros textos, pois, eles são muito próximos do que acaba de ser aprovado.

Para o deputado o projeto é tão importante que pode até mesmo alterar a oferta de vagas que é feita pelas instituições de ensino.

 “A origem do capital investido na educação não pode se sobrepor à ampliação das ofertas de vagas e bolsas aos alunos de baixa renda beneficiários do programa“, disse.

Mesmo já sendo uma vitória para os estudantes, o projeto ainda não passa a ser aplicado agora.

Pois, ainda precisa de uma aprovação nas comissões de Finanças e Tributação e pela de Constituição e Justiça antes de ir para votação em plenário.

Fundo de Financiamento Estudantil

Com o FIES, o estudante tem a oportunidade de fazer seu curso de graduação em instituições particulares e só pagar o valor das mensalidades após concluir a sua formação.

Vale lembrar que durante o curso o estudante pagar algumas parcelas, com valor bem menor do que o da mensalidade, referente aos encargos bancários.

Até então, com as regulamentações, era praticamente impossível conseguir um financiamento de um curso de educação a distância; a mudança deve afetar principalmente as pessoas que trabalham e desejam fazer um curso superior.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.