Cursos da área de saúde tem tido mais procura após pandemia no Brasil

A atuação dos profissionais da linha de frente contra a Covid-19, além das diversas discussões sobre o SUS mudaram bastante o cenário da educação superior no Brasil. Isso porque, a procura por cursos na área da saúde aumentou bastante nesse período.

Cursos da área de saúde tem tido mais procura após pandemia no Brasil
Cursos da área de saúde tem tido mais procura após pandemia no Brasil (Imagem/Reprodução: Babalo)

O reconhecimento da atuação dos profissionais da área da saúde tem atraído bastantes jovens para os cursos superiores dessa área.

E não apenas para o curso de medicina, mas também para enfermagem, fisioterapia, farmácia e biomedicina.

Aumento da procura pelos cursos da área de saúde

Para se ter ideia, a CNN Brasil teve acesso a uma pesquisa global realizada pela Pearson.

Nela, quase 2 mil pessoas foram ouvidas, entre pais e universitários com idade entre 11 e 17 anos.

Como resultado, a Person percebeu que 60% dos pais afirmaram que após a pandemia perceberam um interesse maior dos filhos pelos cursos relacionados à ciência.

Outra pesquisa feita pela Educa Insights, nesse caso nacionalmente falando, 30% dos vestibulandos desejam um curso na área da saúde atualmente.

Esse interesse maior é percebido também na prática, pois, diversas instituições já registraram aumento nas inscrições dos vestibulares em cursos de saúde.

Para se ter uma noção, na Faculdade Israelita de Ciência da Saúde Albert Einstein se compararmos as seleções de 2020 e 2021, o número de inscritos aumentou em 209%.

Desafios dos cursos da área da saúde durante a pandemia

Se por um lado o número de estudantes interessados em ingressar nessa área aumentou, por outro as instituições encontraram um grande desafio:

Formar médico, enfermeiros, biomédicos, farmacêuticos e fisioterapeutas durante a pandemia.

Isso porque, esses cursos são essencialmente práticos. Logo, um replanejamento do modo de ensino precisou ser feito:

  • Salas de aula foram transformadas em laboratórios,
  • Houve redução do número de alunos em cada aula prática
  • E até mesmo mudanças em algumas disciplinas.

Claro que tudo isso após a liberação das aulas, que na grande maioria das instituições ainda permanece acontecendo apenas para as práticas em laboratórios.

O que muitos estudantes que ingressaram nesses cursos agora encontraram foram novas grades curriculares adaptadas a essa nova realidade.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.