O Estado de Minas Gerais (MG) também deverá aderir à aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19. A declaração foi feita pelo governador, Romeu Zema (Novo), durante uma visita à cidade de Montes Claros esta semana.
As diretrizes apresentadas no Plano Nacional de Imunização (PNI) indicam três marcas de imunizantes que podem requerer a aplicação de uma terceira dose da vacina. É o caso da Pfizer, AstraZeneca e CoronaVac.
Várias unidades federativas já estão debatendo sobre se mobilizar no sentido de realizar o reforço vacinal dos cidadãos brasileiros. Por esta razão, Zema se encontrava em Montes Claros, para debater sobre o tema.
Na ocasião, ele informou que a primeira dose da vacina contra a Covid-19 deve ser aplicada em todos os adultos com 18 anos ou mais até o mês de setembro. No mês em questão, o Governo de Minas Gerais dará início à Fase 2 do Plano Nacional de Imunização.
Enquanto isso, o Ministério da Saúde se empenha em realizar os estudos necessários para comprovar a necessidade e eficácia da terceira dose da vacina contra a Covid-19. Os estudos estão sendo realizados em parceria com a universidade inglesa, Oxford.
Sobre a terceira dose da vacina contra a Covid-19, Romeu Zema disse que ela deverá ser aplicada em boa parte da população, embora não tenha especificado quem, realmente, terá prioridade no reforço vacinal.
Por outro lado, o governador disse que a vacinação contra a Covid-19 em Minas Gerais será ampliada para atender os adolescentes ainda em setembro.
“O que o mineiro mais quer é a vacina no braço e isso tem sido uma prioridade do nosso governo. Nós não vamos voltar a gerar emprego na quantidade que precisamos, com a intensidade que as pessoas precisam se nós não tivermos a pandemia dentro de um controle”, declarou.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), declarou que tem atuado constantemente em respeito às normas do PNI, motivo pelo qual aguarda a autorização do Ministério da Saúde para adotar novas medidas como a terceira dose da vacina.
O reforço vacinal tem sido estudado para atender, sobretudo, os adultos com 60 anos ou mais que já tomaram a segunda dose do imunizante.
Embora o Estado de Minas Gerais tenha apresentado uma queda significativa nos registros de óbitos provenientes da Covid-19 nos últimos dois meses, pesquisas realizadas em alguns países mostraram que alguns imunizantes têm perdido a eficácia após poucos meses da aplicação da segunda dose.