O Estado de Santa Catarina aguarda posição do Ministério da Saúde para começar a vacinar adolescentes de 12 a 17 anos. Porém, a pasta reforça que, neste momento, a prioridade é vacinar todos os grupos prioritários definidos no Plano Nacional de Imunização (PNI) e a população acima de 18 anos.
Atualmente, a maior parte das cidades de Santa Catarina estão vacinando os trabalhadores da indústria e pessoas sem comorbidades entre 37 e 40 anos. De acordo com o calendário de vacinação do estado, toda a população com mais de 18 anos receberá a 1º dose da vacina contra Covid-19 até dia 30 de agosto.
Dessa maneira, caso a extensão para vacinar adolescentes de 12 a 17 anos seja liberada pelo Ministério da Saúde, a imunização desse grupo deve começar em setembro.
Segundo o presidente do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde de Santa Catarina (Cosems), Daisson Trevisol, ainda não há autorização para vacinar adolescentes.
De acordo com Trevisol, o Mistério da Saúde ainda não autorizou a vacinação contra a Covid-19 para esse público. Por esse motivo, o tema ainda não foi pautado na comissão bipartite, de gestores municipais e estaduais de Saúde de Santa Catarina (CIB).
O CIB é o grupo responsável por avaliar as ações adotadas pelo estado diante do enfrentamento da pandemia. Dessa maneira, é esperado que o Ministério da Saúde se posicione nos próximos dias sobre a inclusão dos adolescentes no PNI.
No dia 29 de julho, a Comissão Intergestora Tripartite (CIT), irá se reunir. Essa comissão reúne representantes de todos os Estados. Dessa maneira, a expectativa é que seja discutido e decidido a inclusão dos adolescentes de 12 a 17 anos na campanha de vacinação contra Covid.
Porém, neste momento será decidido pela inclusão dos jovens que possuam alguma comorbidade ou deficiência. Diante disso, o estado de Santa Catarina irá acompanhar a decisão tomada pelo CIT.
É importante lembrar que a única vacina que pode ser utilizada nos adolescentes acima de 12 anos é Pfizer. Essa é a única vacina que tem pesquisa que mostra eficácia contra a Covid-19 nos jovens de 12 a 17 anos. Por esse motivo, é a única que Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite usar nesse público