Governo federal anuncia nova data para ampliação de sua agenda social. Nessa segunda-feira (12), o ministro da Cidadania, João Roma, informou que estará lançando um novo programa para a população de baixa renda. Em entrevista ao programa A voz do Brasil, o gestor informou que a proposta será composta por várias ações.
Enquanto concede os valores do auxílio emergencial 2021, o governo federal vem sendo pressionado no que diz respeito a reformulação do Bolsa Família.
Questionado sobre a pasta, João Roma afirmou que o lançamento da versão turbinada do projeto deverá ocorrer em novembro.
Novas políticas públicas
De acordo com ele, assim que for encerrada a extensão do auxílio emergencial será lançado o novo Bolsa Família. O projeto funcionará de forma similar ao atual modelo, mas contará com a integração de demais políticas públicas sociais.
“Nós pretendemos transformar os programas de transferência de renda em um programa social mais robusto, com várias ações integradas. Será uma política pública, portanto, que abrirá caminho para a autonomia e emancipação do cidadão”, disse.
O ministro afirmou que além de conceder uma renda mínima, o novo programa deverá fomentar a independência do beneficiário através de inclusão no mercado de trabalho.
“O que nós queremos oferecer ao cidadão é ir além de uma teia de proteção para sua situação de vulnerabilidade, mas também oferecer todas as ferramentas do estado brasileiro para que ele possa alcançar maior condição e uma melhor qualidade de vida para si e para sua família”, explicou.
Auxílio emergencial sem nova prorrogação
Com encerramento marcado para outubro, o coronavoucher não deverá mais ser ofertado em 2022. Roma explicou que após os próximos três meses de mensalidade, a proposta deverá ser encerrada para a implementação do novo BF.
“Todos os que já estão recebendo vão receber normalmente a extensão de 3 meses do auxílio. As parcelas serão pagas em agosto, setembro e outubro e todos os beneficiários que cumprem os requisitos na medida provisória serão contemplados. Hoje contemplamos quase 40 milhões de beneficiários [do auxílio emergencial] em todo o Brasil”.
Por fim, o gestor pontuou que a decisão de prolongar o auxílio gerou um novo custo de R$ 20 bilhões ao governo.