Durante um comunicado sobre o auxílio emergencial na última quinta-feira, 1º de julho, o ministro da Economia, Paulo Guedes, mencionou que o benefício pode se tornar permanente. A proposta que ainda está em fase de estudos, pode ser implementada no lugar do tradicional seguro desemprego.
Lembrando que houve intensos debates sobre a concessão do auxílio emergencial em 2021. Com muita dificuldade de consenso entre os políticos, desde o mês de abril o Governo Federal através da Caixa Econômica Federal (CEF) tem oferecido o benefício desde o mês de abril.
A proposta inicial foi para que o recurso permanecesse vigente durante os meses de abril, maio, junho e julho.
Para que a viabilização do auxílio emergencial de 2021 fosse possível, foi preciso alterar o valor disponibilizado. Portanto, a rodada atual paga os seguintes valores: R$ 150 para quem mora sozinho; R$ 250 para os chefes de grupos familiares e R$ 375 para as mães solteiras chefes de famílias monoparentais.
Lembrando que na etapa inicial ainda em 2020, foram pagas cinco parcelas no valor de R$ 600. Após a prorrogação do benefício, o Governo Federal pagou mais quatro parcelas de R$ 300. Além do que, na época, as mães solteiras chefes de famílias monoparentais tinham direito à cota dupla. Ou seja, R$ 1.200 e R$ 600, respectivamente.
Agora, em virtude do atual cenário da pandemia da Covid-19 que ainda não apresentou melhorias mesmo com o início da campanha de vacinação, a equipe técnica federal já afirmou que irá prorrogar o auxílio emergencial por mais dois ou três meses. Desta forma, o benefício deve ser pago até setembro ou outubro.
A justificativa dada quanto à extensão do auxílio emergencial foi justamente a de acompanhar o cronograma de vacinação dos estados e municípios brasileiros, e possibilitar que mais pessoas sejam imunizadas até o fim do ano.
Acredita-se que quanto mais pessoas forem imunizadas, pelo menos com a primeira dose da vacina contra a Covid-19, mais seguro será o retorno ao mercado de trabalho e a consequente melhoria na economia do país.
É importante mencionar que ao contrário do que muitos beneficiários têm pensado, não haverá alterações no valor do auxílio emergencial mesmo com a prorrogação. Enquanto isso, as quantias seguem sendo depositadas nas contas poupanças sociais digitais, gerenciadas pelo aplicativo Caixa Tem.
A plataforma oferece uma série de serviços e ferramentas todos gratuitos. O cliente do Caixa Tem pode pagar boletos, fazer recarga de celular, usar o cartão de débito virtual, contratar seguro de vida, até fazer transferências via TED, DOC e PIX. A intenção da Caixa Econômica é manter as contas poupanças ativas mesmo com o fim do auxílio emergencial sem cobrar nenhuma taxa.
Até mesmo porque a instituição financeira já tem preparado novidades que devem ser liberadas na plataforma. É o caso do cartão de crédito e empréstimos via Caixa Tem. Embora o anúncio tenha sido feito essa semana, ainda não foram divulgados detalhes sobre o funcionamento de ambas as alternativas.