Auxílio emergencial do Pará atrasou? Governo explica o que aconteceu

Auxílio emergencial local volta a ser concedido no Norte do país. Nessa semana, o governo do Pará informou que estará retomando o calendário do projeto Renda Pará. Desenvolvido durante a pandemia do novo coronavírus, ele tem como objetivo minimizar os impactos econômicos para setores mais afetados nos últimos meses.

Auxílio emergencial do Pará atrasou? Governo explica o que aconteceu (Imagem: Marcos Rocha/ FDR)
Auxílio emergencial do Pará atrasou? Governo explica o que aconteceu (Imagem: Marcos Rocha/ FDR)

O Renda Pará vem funcionando como uma espécie de auxílio emergencial estadual para mais de 16 mil pessoas. Os contemplados recebem mensalidades com um valor de R$ 500 de modo que ajude a complementar o salário de quem foi afetado pela pandemia.

Sua primeira rodada foi encerrada em junho, sendo investidos mais de R$ 6,8 milhões para ajudar os taxistas, mototaxistas, motoristas de van e transporte escolar que perderam o emprego.

Segunda etapa do projeto

Já durante em julho o governo passará a atuar com foco nos motoristas de aplicativo, motofretistas e retardatários – aqueles que, por algum motivo, não conseguiram receber o auxílio. Nesse caso, o pagamento deverá ser iniciado no próximo dia 5 e perdurar ao longo de todo o mês.

Questionada sobre atraso no cronograma, a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) informou que a paralisação entre um grupo e outro não se dá mediante falta de organização, mas sim para a divisão das categorias.

Enquanto os segurados do primeiro grupo vinham sendo contemplados, os gestores passaram a analisar os dados dos demais credenciados através da Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon).

Desde a convocatória, nos colocamos à disposição para esse recebimento de dados. É um trabalho árduo que nos exigiu uma força-tarefa. Analisamos caso a caso, ouvimos as categorias e conseguimos finalizar esta etapa de sistematização. Apesar de todas as dificuldades enfrentadas nesse processo, temos nos esforçado ao máximo para garantir que o trabalhador vá ao banco, seja atendido de forma ágil e receba o seu benefício”, afirmou o secretário da pasta, Inocencio Gasparim.

Ainda segundo os agentes públicos, esse segundo momento do programa deverá ter um novo investimento de R$ 15 milhões. Ao todo, o projeto deverá gerar uma despesa de mais de R$ 30 milhões, custeado através do orçamento estadual.

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.