Gás de cozinha tem nova alta e chega a R$ 125; veja valor na sua região

O preço do gás de cozinha sofreu um novo reajuste de 5,9%. Esse aumento foi anunciando pela Petrobras na última sexta-feira (11). Com isso, a região Centro-Oeste é a que apresenta o maior preço do produto.

Gás de cozinha tem nova alta e chega a R$ 125; veja valor na sua região
Gás de cozinha tem nova alta e chega a R$ 125; veja valor na sua região. (Imagem: Caetano Barreira / Reuters)

Mesmo tendo o reajuste anunciado no dia 11, o preço do gás de cozinha já havia mostrado aumento na semana de 6 a 12 de junho. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) o produto subiu de R$ 85,27 para R$ 85,63 durante esse período.

A região Centro-Oeste supera esse valor e, atualmente, vende o gás de cozinha por R$ 125. Em contrapartida a região Sudeste é a que apresenta o preço mais baixo na venda do produto, por R$ 64. Com isso, a diferença entre as duas regiões é quase do dobro do valor e a média fica em R$ 94,50.

Porém, já há cidades que já estão com o preço do gás de cozinha em R$ 95 sem reajuste. É o caso dos municípios de Americana e Santa Bárbara, ambas localizadas no Estado de São Paulo.

Com o anúncio do reajuste na última sexta (11), o novo preço do gás de cozinha passou a valer na última segunda (14). O aumento de 5,9% equivale a R$ 0,19, fazendo com que o preço por quilo passe a ser de R$ 3,40.

Com isso, um botijão de gás de 13kg passa a ser vendido nas refinarias da Petrobras por R$ 44,20. Esse valor é acrescido da taxa de distribuição e revenda (35,6%) e impostos estaduais (ICMS), de cerca de 14%.

Além disso, é acrescentado os impostos federais (PIS/Cofins) que não chegam a 1%. Porém, esses foram zerados pelo Governo Federal durante a pandemia. Esse é o primeiro reajuste após a gestão do general Joaquim Silva e Luna.

Na última semana a Petrobrás anunciou uma queda de 2% no preço da gasolina. Com isso, o novo preço passou a valer no último sábado (12). Segundo a petroleira o preço do diesel mão sofreu alteração e, por isso, se manteve.

Os reajustes, segundo a companhia, segue o mercado internacional e acompanha as variações do valor do produto. Com isso, garante que o preço seja adequado constantemente. Assim, os brasileiros não correm o risco de ter que enfrentar o desabastecimento.

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Glaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.