Os trabalhadores esperavam que o governo liberasse o pagamento do saque emergencial do FGTS 2021. Porém, a medida foi suspensa por questão de comprometimento da sustentabilidade do Fundo de Garantia.
O saque emergencial do FGTS foi liberado no ano passado, devido á pandemia de Covid-19. Dessa maneira, fez parte das medidas adotadas pelo governo para tentar minimizar os impactos gerados pela doença.
O governo disponibilizou o saque emergencial do FGTS para que o trabalhador pudesse ter dinheiro para bancar despesas originadas pela pandemia. Dessa maneira, foi possível realizar um saque de até um salário mínimo de contas ativas ou inativas.
Aqueles que não quiseram usar o valor ou não movimentaram tiveram o saldo devolvido a conta do Fundo de Garantia com suas devidas correções. Todos os trabalhadores com saldo na conta do Fundo de Garantia tiveram o valor disponibilizado, sem a necessidade de solicitação.
O saque ocorreu de forma escalonada, conforme o calendário divulgado que considerava o mês de nascimento dos trabalhadores. O pagamento do saque emergencial do FGTS chegou ao fim no dia 31 de dezembro de 2020, pois era um saque de caráter extraordinário permitido pelo estado de calamidade pública.
Com a chegada de 2021 e com o avanço da pandemia o governo reativou programas emergenciais finalizados no fim do ano passado. Dessa maneira, antecipou o pagamento do 13º salário do INSS e voltou a pagar o auxílio emergencial.
O Governo também pretende retornar com o Programa de redução de jornada e salário. Esse foi solicitado pelos empresários que afirmaram que há a possibilidade de haver uma demissão em massa, por causa da crise gerada pela pandemia.
Diante disso, os trabalhadores também esperavam que o governo liberasse mais um saque emergencial do FGTS. O Ministro da Economia, Paulo Guedes, já tinha afirmado que o Brasil possuía um pacote de medidas para a contenção da pandemia.
Porém, em nenhum momento falou do pagamento do FGTS. Mesmo assim, era grande a expectativa para uma liberação do saque. Porém, os Conselheiros do Fundo de Garantia se posicionaram contra a liberação.
De acordo com o Conselho, a medida pode comprometer a sustentabilidade do fundo. Os conselheiros afirmaram que o Fundo de Garantia já se encontra comprometido devido à disponibilização do saque em 2020 e a redução de depósitos.