Comércio em SP poderá aumentar capacidade de atendimento para 60%

Nesta semana, o governo de São Paulo anunciou uma nova flexibilização das medidas de isolamento contra o coronavírus que começam a vigorar em junho. Entre as mudanças está a autorização para que o comércio funcione até às 22. Saiba o que muda.

Comércio em SP poderá aumentar capacidade de atendimento para 60%
Comércio em SP poderá aumentar capacidade de atendimento para 60% (Foto: Roberto Casimiro/Fotoarena/Sipa USA)(Sipa via AP Images)

A nova flexibilização acontece mesmo com importantes indicadores da pandemia estagnados, como a quantidade de internações e de novos casos. O governo já admite que esta ação poder causar um aumento no número de mortes nos próximas semanas.

Além do horário ampliado, os estabelecimentos comerciais poderão atender com até 60% de sua capacidade total. A fiscalização para conferir a lotação dos locais não será feita.

O novo horário autorizado que começa a valer no próximo dia 1º, é válido para todos os setores comerciais, atividades religiosas, serviços em geral, restaurantes, salões de beleza, atividades culturais, eventos sociais culturais e academias.

Os parques estaduais e municipais permanecem abertos das 6h às 18h, horário que está em vigor neste momento.

Fase de Transição 

A fase de transição está em vigor desde o dia 18 de abril em todo o estado de São Paulo. Ela foi incluída no Plano São Paulo, desenvolvido para determinar o funcionamento da economia em meio a pandemia.

O objetivo desta fase é ser uma espécie de etapa transitória da fase emergencial, a mais restritiva da quarentena e ela não considera os indicadores da covid no estado.

Caso fossem consideradas taxas como a de ocupação de leitos, grande parte da população do estado estaria na fase vermelha.

Governo estima piora da pandemia 

A gestão do estado já fala de um possível aumento na quantidade de internações e mortes em decorrência do coronavírus nas próximas semanas. Porém afirma que os indicadores não serão mais graves do que os registrados no pico da pandemia.

“Temos hoje cerca de 12 mil pessoas internadas em enfermaria. No pico, na pior fase, nós tínhamos 18 mil pessoas. É possível que dentro das próximas 2 ou 3 semanas a gente possa chegar a até 13 mil pessoas internadas”, disse. 

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.