Até o momento, 18 cidades brasileiras estão com a vacinação da COVID-19 suspensas. A paralisação da aplicação do imunizante é diviso à falta de doses da CoronaVac. Há municípios que estão com falta de estoque para a das duas doses ou só para a 2ª.
Dez capitais brasileiras tiveram que paralisar a 2ª dose da vacinação da COVID-19, devido à falta de doses da CoronaVac. A suspensão foi anunciada nesta quinta-feira (6). Algumas delas também precisaram parar a aplicação da 1ª dose, pelo mesmo problema. São elas:
- Aracaju – falta primeira e segunda dose;
- Belo Horizonte;
- Campo Grande – falta primeira e segunda dose;;
- Maceió – falta primeira e segunda dose;;
- Natal – falta primeira e segunda dose;;
- Porto Alegre,
- Porto Velho – falta primeira e segunda dose;;
- Salvador – falta primeira e segunda dose;;
- Recife – falta primeira e segunda dose;;
- Teresina – falta primeira e segunda dose.
Como é possível perceber, apenas Belo Horizonte e Por Alegre estão com problemas apenas com a 2ª dose. A paralisação é resultado da recomendação do atual ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que pediu que todas as doses fossem aplicadas, sem fazer estoque paar a 2ª dose.
Para piorar a situação, o Instituto Butantan anunciou que a distribuição de novas doses da CoronaVac será reduzida. De acordo com o Instituto, será recebida menos matéria-prima para a fabricação do imunizante.
Sobre o assunto, o diretor do Butantan, Dimas Covas, afirmou que o problema é a falta de acordo entre o Governo Federal e a China. É importante lembrar que o páis é responsável pelo envio de insumos.
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, disse que a dificuldade na vacinação da COVID-19 é devido às declarações polêmicas feitas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).
Bolsonaro sugeriu que o coronavírus foi criado em laboratório. Em defesa dessa tese, afirmou que até agora ninguém comprovou o contrário. Sobre isso, deu a entender que a China faz uma guerra biológica, com o intuito de crescer economicamente.
Ao falar sobre essa possível guerra biológica, o chefe do Executivo perguntou aos telespectadores: “Qual país cresceu o Produto Interno Bruto durante a pandemia de Covid?” Porém, não citou nomes.