Após período de recesso escolar antecipado, a volta às aulas em SP acontece a partir de hoje (12) com autorização do prefeito, Bruno Covas. As escolas devem seguir os protocolos de biossegurança e o atendimento é preferencial para os filhos de trabalhadores dos serviços classificados como essenciais.
Há exatamente um mês atrás o governo de São Paulo classificou a educação como serviço essencial com a publicação do Decreto Municipal nº 60.118.
Assim, a educação foi inserida no mesmo grupo que serviços de saúde, assistência social, transporte público, segurança e serviço funerário.
A volta às aulas de SP acontece mesmo na fase vermelha?
Na última sexta-feira, 9, o governador de São Paulo, João Doria informou que todo o estado voltaria para a fase vermelha a partir dessa segunda-feira,12.
Cabe a cada prefeito criar regras específicas para esse retorno presencial, é isso que Bruno Covas está fazendo nesse momento.
Na cidade de São Paulo as escolas terão que atender a apenas 35% dos estudantes matriculados, o que deve gerar um sistema da rodizio, exceto para a educação infantil.
Além disso, nesse momento o atendimento é prioritário para quem mais precisa. Tanto a rede municipal quanto a particular podem retomar suas atividades a partir de hoje.
Enquanto que as escolas estaduais devem ser abertas a partir do dia 14 de abril, próxima quarta-feira. O envio dos estudantes às escolas ainda é decidido pelos responsáveis.
Caso o aluno não vá participar das aulas presenciais terá que continuar acompanhando o ensino pela Google Classroom. E através de qualquer outro meio que a escola disponibilizar, incluindo a retirada na escola de atividades impressas.
O ensino remoto deve ser mantido para os estudantes matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos (MOVA).
Quais estudantes serão atendidos primeiro na volta às aulas em SP?
Para o secretário estadual de educação e o governador do estado, esse momento o atendimento é preferencial para alguns grupos de estudantes.
Confira abaixo:
- Que apresentem uma severa defasagem de aprendizagem;
- Estudantes com dificuldade de acesso à internet para acompanhamento das aulas remotas;
- Que fazem a principal alimentação na escola;
- Alunos que são filhos de trabalhadores dos serviços essenciais: saúde, educação, assistência social, transporte público, segurança e serviço funerário.
- Estudantes com a saúde mental em risco.
A prefeitura de São Paulo criou o site de apoio às famílias, nele é possível encontrar diversas informações importantes.
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