A Forbes, revista americana de negócios, divulgou nesta semana, a nova versão da famosa lista de bilionários do mundo. Cuja extensão bateu recorde: 2.755 afortunados com mais de US$ 1 bilhão, o que equivale a R$ 5,6 bilhões, como patrimônio. Nesta lista se encontram 20 novos brasileiros.
O Brasil passou a contar com mais 20 bilionários em um ano, indo de 45 na lista anterior para 65 nesta nova, número que engloba novos nomes e personalidades que já haviam figurado no grupo anteriormente.
Juntos, eles possuem um patrimônio superior a R$ 1,2 trilhão. Uma parcela dessa fortuna está no exterior. Por conta disso, alguns desses brasileiros são inseridos na lista dos países em que moram.
Brasileiros estreantes
Na lista da Forbes de 2021, vinte brasileiros super-ricos foram inseridos. Entre eles, estão trajetórias de sucesso recentes como a do empresário Guilherme Benchimol, da XP Investimentos, e David Vélez, fundador do banco digital Nubank.
Na lista constam 65 brasileiros bilionários. O mais rico deles é Jorge Paulo Lemann, com patrimônio familiar de US$ 16,9 bilhões. Ele assumiu a posição que era do banqueiro Joseph Safra, que faleceu em 2020. Seus herdeiros também estrearam na lista neste ano.
Outros brasileiros retornaram ao ranking como Rubens Menin Teixeira, da construtora MRV, Jorge Pinheiro Koren de Lima, fundador da operadora de saúde Hapvida, e membros da família Feffer, controladora da gigante de celulose Suzano.
Juntos, brasileiros bilionários somam mais de R$1,2 trilhão
Alguns brasileiros, como Lemann, não moram no Brasil e por conta disso, não figuram entre os bilionários brasileiros no ranking por país, uma inovação da revista neste ano. Desta forma, eles são inseridos nos países que residem.
Lemann e seu sócio na cervejaria AB Inbev Carlos Alberto Sicupira, por exemplo, são dois bilionários brasileiros radicados na Suíça.
A fortuna dos bilionários brasileiros cresceu de US$ 127,1 bilhões para US$ 219,1 bilhões em apenas um ano, o correspondente a mais de R$ 1,2 trilhão.
Este resultado foi atingido mesmo com o Brasil figurando entre os países mais afetados pela pandemia, e com o real se tornando uma das moedas mais desvalorizadas no período.