Pensão por morte do INSS: Quando e como solicitar salário pelo Meu INSS?

Pontos-chave
  • Pensão por morte é amplificada na pandemia;
  • Solicitação do benefício deve ser feita pela internet;
  • Valor dos salários varia de acordo com a condição do segurado.

Diante da pandemia do novo coronavírus, número de solicitações da pensão por morte é amplificado. Nos últimos meses, o INSS vem atuando com um foco especial para ofertar suporte aos familiares que tiveram parentes falecidos pela covid-19. Quando o cidadão é segurado do órgão, seus dependentes passam a ter o direito de receber um salário partilhado.

Pensão por morte do INSS: Quando e como solicitar salário pelo Meu INSS? (Imagem: Arquivo/Agência Brasil)
Pensão por morte do INSS: Quando e como solicitar salário pelo Meu INSS? (Imagem: Arquivo/Agência Brasil)

A pensão por morte nada mais é do que um benefício previdenciário, administrado pelo INSS, com a finalidade de segurar os familiares dos segurados que chegaram a óbito.

Com uma pandemia em circulação, o número de solicitações e dúvidas sobre o programa foi amplificado, de modo que reforçasse o funcionamento do órgão para esse setor.

Quem tem direito a pensão por morte

A concessão do salário é feita exclusivamente para familiares e dependentes que comprovem o vinculo com o segurado falecido. De modo geral, a liberação é aprovada para:

  • O cônjuge (marido, mulher, companheiro ou companheira);
  • Os filhos de até 21 anos;
  • Os filhos de qualquer idade que apresentem incapacidade permanente ou deficiência incapacitante.

Qual o valor do salário pela pensão por morte

O valor varia de acordo com a renda e tempo de contribuição do segurado, sendo observado se ele já estava aposentado ou não.

Para quem já era aposentado: a pensão corresponde a 50% do valor da aposentadoria, sendo somado mais 10% para cada dependente de modo que resulte nos 100% limitado.

Exemplo, uma viúva sem filhos fica com metade do salário, porém caso ela tenha três crianças passa a ter direito a 80%, ou seja, 50% seu e 10% referente a cada filho.

Já no caso de quem ainda não era aposentado, o INSS faz primeiro um cálculo de quanto seria a aposentadoria por incapacidade permanente da pessoa que morreu.

Desse modo, é considerado a média salarial de 60% calculada nos tempos de contribuição desde julho de 1994, sendo aplicados os acréscimos de dois pontos para cada ano de pagamento efetivado.

Como pedir a pensão por morte no INSS?

A solicitação do benefício pode ser feita por meio do 135 ou através do site Meu INSS. Para quem for fazer online, basta seguir as etapas abaixo:

  • Primeiro, acesse a página do INSS;
  • Se tiver senha, clique em Entrar; se ainda não tiver senha, clique aqui e saiba como se cadastrar;
  • Na tela inicial, abaixo do seu nome, busque por “pensão” e clique na opção Pensão por Morte Urbana ou Pensão por Morte Rural;
  • O sistema pede para você atualizar os dados do seu cadastro, atualize e clique em AVANÇAR;
  • Agora, o sistema informa algumas regras, clique em Continuar;
  • Nesse momento, você deve confirmar seus dados para contato, preencher todas as informações e anexar os documentos.
Pensão por morte do INSS: Quando e como solicitar salário pelo Meu INSS? (Imagem: Arquivo/Agência Brasil)
Pensão por morte do INSS: Quando e como solicitar salário pelo Meu INSS? (Imagem: Arquivo/Agência Brasil)

Feita a solicitação acima, é preciso ainda apresentar os seguintes documentos:

  • a certidão de óbito ou, se for o caso, o documento que comprove a morte presumida;
  • seu documento pessoal com foto e o CPF;
  • documento de identificação e o CPF da pessoa que faleceu;
  • documentos que comprovem os pagamentos ao INSS pelo falecido, como Carteira de Trabalho, extrato previdenciário (o CNIS), Certidão de Tempo de Contribuição, carnês, documentação rural, etc – esses documentos não são obrigatórios, mas podem ajudar;
  • nos casos de dependentes menores ou deficientes mentais, precisa do termo ou procuração de representação legal, incluindo documento de identificação com foto e CPF;
  • documentos que comprovem sua qualidade de dependente.

Como acompanhar o pedido?

Depois de feita a solicitação, você pode acompanhar o pedido através do Meu INSS. Basta entrar na página com o login e senha de acesso, depois selecione a função Agendamentos/Solicitações, na sequência busque o pedido e clique no símbolo da lupa ao lado direito. Pronto, todo o processo de acompanhamento será apresentado na tela.

Para mais informações sobre o Meu INSS e os servidos da previdência social, acompanhe nossa página exclusiva.

Além disso, há ainda nosso canal do youtube com uma série de tutoriais para que você saiba solicitar seu benefício pela internet.

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.