13° salário do INSS: O que falta para o governo liberar antecipação?

A projeção do governo é que a antecipação do pagamento do 13° salário do INSS injete na economia do país R$ 50 bilhões. Porém, a antecipação está travada pela demorada da aprovação do Orçamento deste ano.

13° salário do INSS: O que falta para o governo liberar antecipação?
13° salário do INSS: O que falta para o governo liberar antecipação? (Imagem: Reprodução/Google)

Segundo o Ministro da Economia, Paulo Guedes, a antecipação do pagamento do 13° salário do INSS irá acontecer. A medida só depende da aprovação do Orçamento da União de 2021. Para a economia, a antecipação terá mais impacto que o novo auxílio emergencial.

O anuncio da antecipação do 13° salário do INSS foi feiro, antes mesmo, da aprovação do Orçamento de gastos deste ano pelo Congresso Nacional. A antecipação foi uma das medidas tomadas no ano passado, para minimizar os impactos gerados pela pandemia de Covid-19.

Em 2020, a antecipação do 13° salário para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social aconteceu em duas parcelas. A primeira foi paga no mês de abril e a segunda em maio. A antecipação é uma medida simples de ser feita, já que o recurso já está disponível.

O 13° salário do INSS é pago, normalmente, em duas parcelas, sendo uma no mês de agosto e a outra em novembro. A injeção de R$ 50 bilhões na economia fará com que os setores comerciais tenham mais dinheiro em circulação.

Com a antecipação do 13° salário do INSS será possível continuar com a recuperação gradual da economia do país. Além disso, a criação de novas oportunidades de trabalho poderá surgir.

Outra mudança que pode acontecer com o pagamento do 13º ainda no primeiro semestre é a diminuição na taxa de desemprego. Isso porque, as empresas devem continuar com os seus funcionários e não necessitarão cortar gastos e diminuir o número de servidores.

A votação do PLN 28/2020 na Comissão Mista de Orçamento está marcada para acontecer nessa semana. Sem a aprovação do Orçamento, os ministérios precisam enfrentar restrições para realizar as suas ações, assim como para criar novas medidas.

A situação já é ruim em um cenário normal, porém, com a pandemia de Covid-19 e o aumento de casos e mortes, a falta do Orçamento 2021 só piora a situação. Sem a definição de gastos da União, é impossível realizar ações de enfrentamento da Covid.

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Glaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.