Salário mínimo 2021 de SC oferece diferentes valores; entenda divisão em categorias de trabalho

Novidades para o servidor do estado de Santa Catarina. Na última semana, o governador, Carlos Moisés (PSL) informou que estará reajustando o valor do salário mínimo. A medida já foi sancionada e passa a valer imediatamente. O aumento teve uma alteração de 5,45% fazendo com que os pisos variem entre R$ 1.281,00 e R$ 1.467,00 a depender da faixa de renda.

Salário mínimo 2021 de SC oferece diferentes valores; entenda divisão em categorias de trabalho (Foto: Google)
Salário mínimo 2021 de SC oferece diferentes valores; entenda divisão em categorias de trabalho (Foto: Google)

Após reuniões e debates com a equipe econômica do estado, o governador de Santa Catarina aprovou a Lei Complementar nº 771/2021 que permite um reajuste no salário mínimo. Os novos valores já foram publicados no Diário Oficial da União e passarão a ser válidos já nos pagamentos de março.

De acordo com o texto do projeto, o salário ficará dividido em 4 categorias: R$ 1.281 (primeira faixa), R$ 1.329 (segunda faixa), R$ 1.404 (terceira faixa) e R$ 1.467 (quarta faixa). O reajuste considerará o retroativo de 1 de janeiro de 2021, o que significa que na primeira parcela ainda haverá novos acréscimos.

Categorias que pertencem a cada faixa salarial

É importante ficar atento, pois a correção do salário foi feita com base nas faixas de renda salarial dos servidores. Como mencionado, há quatro grupos de pagamentos, organizados da seguinte forma:

Na primeira faixa:

  • agricultura e na pecuária;
  • indústrias extrativas e beneficiamento;
  • empresas de pesca e aquicultura;
  • empregados domésticos;
  • indústrias da construção civil;
  • indústrias de instrumentos musicais e brinquedos;
  • estabelecimentos hípicos; e
  • empregados motociclistas, motoboys, e do transporte em geral, com exceção dos motoristas.

Segunda faixa:

  • indústrias do vestuário e calçado;
  • indústrias de fiação e tecelagem;
  • indústrias de artefatos de couro;
  • indústrias do papel, papelão e cortiça;
  • empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas;
  • empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas;
  • empregados em empresas de comunicações e telemarketing; e
  • indústrias do mobiliário.

Terceira faixa:

  • indústrias químicas e farmacêuticas;
  • indústrias cinematográficas;
  • indústrias da alimentação;
  • empregados no comércio em geral; e
  • empregados de agentes autônomos do comércio.

Quarta faixa:

  • indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico;
  • indústrias gráficas;
  • indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana;
  • indústrias de artefatos de borracha;
  • empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito;
  • edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares, em turismo e hospitalidade;
  • indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas;
  • auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino);
  • empregados em estabelecimento de cultura;
  • empregados em processamento de dados;
  • empregados motoristas do transporte em geral;
  • empregados em estabelecimentos de serviços de saúde.

 

Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.