Banco Central vai libera função que integra contatos do celular ao PIX

O Banco Central anunciou que os usuários do PIX, solução de pagamentos do Banco Central, poderão associar a agenda de contatos de seu celular ao sistema do PIX. O número do celular é uma das chaves que podem ser utilizadas no sistema.

Banco Central vai liber função que integra contatos do celular ao PIX
Banco Central vai libera função que integra contatos do celular ao PIX (Imagem FDR)

O BC disse também que é de responsabilidade das instituições que participam do PIX, como bancos e fintechs, criar soluções para integrar os aplicativos usados para fazer operações do PIX à agenda dos celulares dos usuários.

“A mudança visa a facilitar a identificação de quem cadastrou seu número de celular como chave PIX, simplificando ainda mais a experiência do pagamento com a funcionalidade”, disse o Banco Central.

A finalidade é que o usuário possa encontrar em sua agenda os contatos que utilizam o número de celular como chave PIX. Os usuários também podem cadastrar o CPF, CNPJ, e-mail ou uma chave aleatória para receber pagamentos e transferências.

A mudança no nome sem que seja preciso registrar novamente a chave PIX também foi liberada pelo BC.

“Essa possibilidade facilitará, por exemplo, o ajuste quando uma pessoa alterar o nome em decorrência de casamento, ou uma empresa alterar o nome fantasia do estabelecimento”, explicou o documento. O uso do nome social também foi liberado.

Transações sem limite 

Por fim, o Banco Central incluiu no regulamento que as instituições não podem fixar limites para o número de transações PIX que a usuário recebe ou efetua. 

“Essa vedação é necessária para garantir condições competitivas equânimes entre diferentes instrumentos de pagamento”, informou.

PIX é líder no ranking de transações

Em um curto período, o PIX já domina o número de transferências realizadas, mas ainda fica atrás do TED em valores transacionados.

De acordo com o BC, cerca de 286 milhões de operações foram realizadas via PIX neste ano. Já as TEDs representaram 53,2 milhões de transferências no mesmo período, ou seja, somente 18,5% do total do PIX.

Porém quando falamos sobre valor transacionado, a situação muda. Ao passo que o PIX movimentou R$ 225 bilhões neste ano, as TEDs movimentaram R$ 2,7 trilhões, mais de 10 vezes mais que a nova solução.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.