Paulo Guedes, ministro da Economia, Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica e Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, entraram em um consenso e chegaram a um nome para assumir a presidência do Banco do Brasil. O três juntos indicaram Eduardo Dacache, o atual presidente da Caixa Seguridade.
O objetivo é que o apoio dos três dê mais força para Eduardo Dacache, porém, a indicação final é de Jair Bolsonaro. A avaliação de integrantes do governo é a de que Eduardo tem grandes chances de assumir a presidência do banco.
A experiência de mais de 30 anos de Dacache no setor financeiro, o que inclui passagens pela Caixa, pelo Banco Safra e pelo Santander, foram determinante para ele ser escolhido.
Segundo interlocutores do ministro da economia, Guedes acredita que Dacache é um nome que manteria o “alto nível” de administração do Banco do Brasil. Guedes considerou o bom desempenho de Dacache a frente da Caixa Seguridade e o projeto que ele está tocando de abertura de capital da instituição financeira.
De acordo com fontes que acompanham o processo, o nome de quem assumirá a presidência do BB ainda não foi definido pois existem outros nomes que disputam o cargo.
Mauro Ribeiro Neto, vice-presidente de Assuntos Corporativos do BB, é um nome indicado por pessoas ligadas ao Palácio do Planalto, assim como o do vice-presidente da rede de varejo do Banco do Brasil, Carlos Motta dos Santos.
Após desentendimentos com o Bolsonaro na última semana, André Brandão pediu para sair da direção do Banco do Brasil. Os problemas começaram em janeiro, quando o executivo anunciou um plano de demissão voluntária e fechamento de 361 agências, inclusive com a saída do banco de alguns municípios.
Banco do Brasil
Fundado em 12 de outubro de 1808, o Banco do Brasil S.A. foi a primeira instituição bancária a operar no país e, em mais de 200 anos de existência, acumulou experiências e colecionou inovações, participando vivamente da história e da cultura nacionais.
A marca “Banco do Brasil” é uma das mais conhecidas e valorizadas pelos brasileiros, que reconhecem na Instituição qualidades como solidez, confiança, credibilidade, segurança e modernidade.
Através de sua atuação bastante competitiva nos mercados em que atua, o Banco do Brasil é uma companhia lucrativa alinhada a valores sociais.