Nos últimos meses de 2020, o governo federal abriu uma nova possibilidade de recebimento do auxílio emergencial apenas para os que tiveram a solicitação negada. Esse grupo, que foi revisado, segue recebendo parcelas do benefício neste ano.
Exemplo disso é que a Caixa Econômica Federal pagou mais de R$ 248 milhões a 196 mil pessoas no mês de janeiro, e R$ 20,9 milhões a 22 mil pessoas em fevereiro.
Quem fez a contestação do auxílio emergencial e ainda não sabe se foi aprovado, pode acompanhar o processo através do site do auxílio. Para acessá-lo, é preciso fornecer o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF), nome completo, nome da mãe e data de nascimento.
A aceitação do cadastro é, inclusive, um passo importante para estar apto para a prorrogação do auxílio, que deve acontecer ainda neste ano, com expectativa para março, abril, maio e junho.
Isso porque ambas situações dependem da atualização cadastral no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal. Qualquer mudança na família, como nascimento ou mudança de endereço residencial, por exemplo, deve ser comunicada imediatamente ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras). Sem a coerência nos dados, o beneficiário pode perder a oportunidade de receber o auxílio.
Mas vai ter auxílio emergencial em 2021?
Essa é uma pergunta que depende de uma votação que vai acontecer nesta quinta-feira (25). O pleito decidirá a favor ou não da prorrogação por meio da PEC Emergencial.
Se aprovada, o governo pretende oferecer parcelas de R$ 250 nos meses de março, abril, maio e junho – valor mais baixo que a menor parcela oferecida em 2020, que foi de R$ 300.
Na lista de mudanças para a prorrogação, estão as mulheres solteiras chefes da família. Elas deixam de receber o valor dobrado, como acontecia no ano passado.
O cronograma de pagamentos também deve ser criado novamente, sob responsabilidade do Ministério da Cidadania. Uma das poucas coisas que não mudariam seria a forma de pagamento, através do aplicativo Caixa Tem, da Caixa Econômica Federal.
A plataforma foi criada para exclusivamente para pagamento do auxílio no ano passado. Neste ano, além do auxílio, realiza pagamentos para o programa social Bolsa Família e seguro DPVAT.