Dados do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP) mostram que, dos 1.760.368 requerimentos na fila do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para análise em dezembro de 2020, 534.848 eram de benefícios assistenciais (BPC). Outros 277.470 eram benefícios por incapacidade, como auxílio doença.
Também a partir deste número, 1.273.912 aguardavam a primeira análise do INSS e 486.456 benefícios estavam em exigência, etapa em que o órgão aguarda documentos solicitados aos segurados.
Ainda de acordo com o levantamento, do número de espera, 442.483 são referentes ao Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência e 89.088 são do Benefício Assistencial ao Idoso.
5 benefícios com maior número de pedidos na fila do INSS:
- Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência: 241.742
- Aposentadoria por Tempo de Contribuição: 43.078
- Pensão por Morte Urbana: 41.401
- Auxílio Doença Previdenciário: 25.219
- Aposentadoria por Idade Rural: 23.686
Vale lembrar que a partir de junho deste ano são iniciados novos prazos de análise por parte do órgão, segundo definição do Ministério Público Federal (MPF) e da Defensoria Pública da União (DPU), homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Os novos prazos são:
- Salário maternidade: 30 dias
- Aposentadoria por invalidez comum e acidentária: 45 dias
- Auxílio doença comum e por acidente do trabalho: 45 dias
- Pensão por morte: 60 dias
- Auxílio reclusão: 60 dias
- Auxílio acidente: 60 dias
- Benefício assistencial à pessoa com deficiência: 90 dias
- Benefício assistencial ao idoso: 90 dias
- Aposentadorias, salvo por invalidez: 90 dias
De acordo com o INSS, para atender a fila de requerimentos, foi iniciada uma força-tarefa formada por mais de 1,3 mil de profissionais que devem, até o dia 22 de março, atender exclusivamente esse tipo de demanda.
Quem já fez a solicitação, pode acompanhar o andamento da mesma através do aplicativo Meu INSS. A plataforma é gratuita para aparelhos eletrônicos com sistema operacional Android e iOs.
Para acessá-lo, é preciso fazer login com o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e, em seguida, criar uma senha numérica de seis dígitos. A senha é pessoal e intransferível. Não pode ser compartilhada com terceiros ou desconhecidos para evitar fraudes nas contas ligadas ao órgão.
Em caso de ida presencial às agências do INSS para qualquer tipo de problema, pede-se que, se possível, compareça sem acompanhantes, fazendo o uso obrigatório de máscaras.