Novo auxílio emergencial vai pagar metade dos beneficiados após peneira nos cadastros

O novo auxílio emergencial irá beneficiar apenas metade das pessoas que receberam o benefício no ano passado. Isso porque, o Governo Federal deve realizar um pente-fino para chegar no número de 33 milhões de beneficiários, sendo 14 milhões já inscritos no Bolsa Família.

Novo auxílio emergencial vai pagar metade dos beneficiados após peneira nos cadastros
Novo auxílio emergencial vai pagar metade dos beneficiados após peneira nos cadastros (Imagem: Reprodução / Google)

Essa seleção aconteceu por meio de um cruzamento de 11 bases de dados realizado nos últimos 11 meses. Neles foi possível identificar servidores públicos, militares, aposentados, pensionistas, empresários, dependentes, entre outros e, assim, cortá-los.

Mas essa não será a única mudança que o novo auxílio emergencial irá enfrentar. Além de uma possível troca de nome, o governo fala também num reajuste no valor da parcela, que deve cair de R$ 300 (valor mínimo oferecido pela pasta durante a pandemia) para R$ 250.

Mulheres solteiras chefes de família que antes recebiam a parcela dobrada, perderão esse direito. Ou seja, receberão tanto quanto os homens independente da situação.

A forma de pagamento é uma das poucas coisas que deve permanecer igual, sendo creditado o valor através do aplicativo Caixa Tem, que foi criado pela Caixa Econômica Federal especificamente para este benefício e que hoje atende outros programas e benefícios, como o Bolsa Família e o Seguro DPVAT.

No ano passado, o cronograma de pagamentos, era definido pelo Ministério da Cidadania. A lógica do calendário foi baseado na prioridade das solicitações. Ou seja, quem solicitou o benefício primeiro, recebeu primeiro e assim por diante.

Porém, neste ano, não será possível realizar o pagamento desta forma, já que milhões de beneficiários foram cortados e não será preciso realizar uma nova solicitação.

Ao contrário de 2020, o auxílio emergencial deste ano terá uma duração mais curta, de apenas quatro meses, segundo o governo federal. A intenção é que não haja uma nova prorrogação para não ultrapassar o teto dos gastos definido pelo Orçamento 2021.

Porém, se a pandemia não amenizar, não será possível deixar a população desassistida. Espera-se que o Ministério da Economia tenha uma carta na manga para resolver a situação.

Uma das alternativas pode ser o aumento previsto para as parcelas do Bolsa Família, prometido, mas ainda não garantido. O programa também deve passar por uma reformulação ainda neste ano.

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