Lista de cidades que MAIS sofreram com alta na cesta básica

Em janeiro, o preço da cesta básica teve um aumento em 13 das 17 capitais brasileiras que são analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. A análise é feita mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Lista de cidades que MAIS sofreram com alta na cesta básica
Lista de cidades que MAIS sofreram com alta na cesta básica (Foto: Google)

A capital que registrou a maior alta foi Florianópolis (5,82%), seguida por Belo Horizonte (4,17%) e Vitória (4,05%). 

As capitais que mais apresentaram queda foram nordestinas: Natal (-0,94%), João Pessoa (-0,70%), Aracaju (-0,51%) e Fortaleza (-0,37%).

São Paulo foi a capital com a cesta básica mais cara no mês de janeiro, o custo médio dos produtos que compõem a cesta foi de R$ 654,15. Ou seja, uma alta de 3,59% na comparação com dezembro do ano passado.

Sendo assim, em 12 meses, o valor do conjunto de alimentos subiu 26,40% em São Paulo.

Tendo como base o preço da cesta básica em São Paulo, a mais cara, o Dieese estimou que o salário mínimo necessário para pagar todas as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria de R$ 5.495,52.

A quantia corresponde a 5 vezes o valor do salário mínimo já reajustado, de R$ 1.100, 00.

Cerca de 11 das 17 capitais analisadas, a cesta está custando mais da metade do salário mínimo pago atualmente, que é de R$1.100. Com exceção de Belém, Salvador, Recife, João Pessoa, Natal e Aracaju.

Cesta básica

A lei que estabeleceu uma lista de alimentos balanceados para garantir o bem estar de um trabalhador em idade adulta, foi criado em 1938 pelo governo do país.

Essa lista recebeu o nome de Cesta Básica Nacional, ela é composta pelos produtos: carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, legumes (tomate), pão francês, café em pó, frutas (banana), açúcar, banha/óleo e manteiga.

Apesar disso, essa lista varia de acordo com cada região do país em que será comprada.

O valor da cesta é calculado por 3 institutos que realizam uma pesquisas nos supermercados, sobre os preços desses produtos e depois divulgam à população.

Uma das pesquisas é o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que realiza uma pesquisa mensal para acompanhar as variações dos preços de cada um dos produtos da cesta básica.

Após a coleta dos dados o cálculo é realizado, para que chegue ao preço mensal é necessário fazer o cálculo médio de todos os preços em cada um dos estados. 

Logo depois, é dividido o custo da cesta básica pelo valor do salário mínimo e multiplica-se pelo número de horas de um mês de jornada de trabalho, que é de 220 horas por lei.

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