Novo auxílio de R$200 vai exigir que patrões financiem cursos dos seus funcionários

Governo federal avalia a possibilidade de criar novo auxílio para os trabalhadores brasileiros. Nessa semana, o jornal Folha de São Paulo revelou que o ministério da economia está trabalhando para criar o BIP (Bônus de Inclusão Produtiva). Trata-se de um contrato de trabalho onde a empresa deverá custear cursos para seus colaboradores.

Novo auxílio de R$200 vai exigir que patrões financiem cursos dos seus funcionários (Foto: Google)
Novo auxílio de R$200 vai exigir que patrões financiem cursos dos seus funcionários (Foto: Google)

Com a crise do auxílio emergencial, o governo federal vem buscando por alternativas que ainda movimentem a economia nacional. Nessa semana, uma nova proposta foi divulgada, com a finalidade de conceder até três parcelas no valor de R$ 200 para os profissionais que realizarem cursos por suas empresas.

Intitulado de Bônus de Inclusão Produtiva, o programa deverá substituir o auxílio emergencial. A ideia é que por meio dele as empresas passem a ofertar cursos de qualificação para os profissionais contratados por meio dessa modalidade, estando ainda dentro do sistema do projeto Carteira Verde e Amarela.

Público alvo

A expectativa é de que a maioria dos contemplados sejam jovens que acabaram de ingressar no mercado de trabalho. Ao se vincular a uma empresa e acessar o curso, o cidadão tem direito ainda a receber três parcelas de R$ 200 desde que não estejam vinculadas ao Bolsa Família.

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Segundo o governo, a medida objetiva fomentar a qualificação por parte dos profissionais de baixa renda para que estes possam ocupar novos espaços no mercado de trabalho.

Novo auxílio deve conter gastos

De acordo com Paulo Guedes, atual chefe econômico do país, se aprovada a MP deverá auxiliar na redução de cortes da União. Para isso, ele explicou que deverá ser criada uma cláusula de calamidade pública na PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do pacto federativo, podendo assim ultrapassar os limites do orçamento sem problemas de ajuste fiscal.

Fontes internas da equipe econômica garantiram ainda que o modelo do PIB já vem sendo desenhado, e deverá resultar na contratação de novos profissionais sem que haja um preso nas contas públicas.

Até o momento, não se sabe a previsão de implementação do projeto ou ao menos se ele será encaminhado de fato para que demais parlamentares e gestores políticos o aprovem.

Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
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