Auxílio emergencial tem prazo para saque! Governo diz que 1,4 MILHÕES perderam benefício

O número de beneficiários pelo auxílio emergencial concedido pelo governo federal durante os primeiros meses da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus no Brasil foi alta. O número de pessoas que deixaram de movimentar o benefício, também.

Auxílio emergencial tem prazo para saque! Governo diz que 1,4 MILHÕES perderam benefício
Auxílio emergencial tem prazo para saque! Governo diz que 1,4 MILHÕES perderam benefício (Imagem: Reprodução / Google)

De acordo com o Ministério da Cidadania, pelo menos 1,4 milhões de pessoas não mexeram em suas contas no valor do auxílio emergencial. Com a perda do prazo, R$ 1,3 bilhão voltam aos cofres da União.

De acordo com a Caixa Econômica Federal, responsável pelo pagamento do benefício, o prazo para movimentar o valor após crédito na poupança digital é de 270 dias para o auxílio emergencial.

Quem não movimentou o valor do benefício e ainda está dentro do prazo deve correr para fazer e não perder o crédito. Afinal, trata-se da última parcela do auxílio emergencial, encerrada em dezembro do ano passado.

A movimentação pode ser realizada através do aplicativo Caixa Tem, disponível gratuitamente nos sistemas operacionais Android e iOs dos aparelhos eletrônicos.

Auxílio emergencial em 2021?

Para este ano, o presidente da República Jair Bolsonaro fez questão de, mais de uma vez, ir à público em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília, dizer que não há previsão para prorrogação do benefício – como ocorreu em 2020.

Segundo ele, que diz reconhecer o prosseguimento da pandemia, o valor do auxílio emergencial “é pouco para as famílias, mas muito para o Brasil”.

Sem resposta positiva do presidente, os beneficiários esperam uma maior atuação do Ministério da Economia. O ministro Paulo Guedes, porém, revelou que, se o benefício for prorrogado, irá atender apenas metade dos beneficiários de 2020. Isso porque ambos procuram respeitar o teto dos gastos definido pelo Orçamento 2021.

Vale ressaltar também que os novos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Lira e Pacheco, respectivamente, também sentem a responsabilidade de trazer a pauta à tona.

De toda forma, o assunto ainda não possui definição. À frente do Senado, Pacheco fala ainda na possível criação de um novo auxílio emergencial, baseado no benefício do ano passado, mas ainda sem grandes detalhes.

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