As altas temperaturas aumentam no verão, naturalmente, o gasto com ar-condicionado e outros equipamentos que elevam o preço da conta de luz. O que soa como um alívio ao ser usado, pode se transformar em dor de cabeça na hora de calcular as finanças. É preciso estar atento para não ser surpreendido.
Segundo Alberto Hernandez Neto, professor do departamento de engenharia mecânica da Poli-USP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo), uma família que usa ar condicionados por seis a oito horas diárias (período de um sono regular) pode ter um acréscimo de até 20% na conta de luz, por exemplo.
Para Rodolfo Gomes, diretor-executivo da IEI-Brasil (Iniciativa Energética Internacional Brasil), uma alternativa para usar o aparelho sem grandes custos é optando pelo modelo com nível A do Inmetro e com sistema de operação inverter. O nível de um ar-condicionado pode chegar até a letra E, o menos econômico.
Outra dica de Rafael Gomes diz respeito a instalação de cortinas nos ambientes. Elas diminuirão a incidência direta do sol, regulando a temperatura entre 24 e 25ºC. Dessa forma, será possível usar o ar-condicionado por menos tempo ou até mesmo não usar.
Um alerta importante é sobre qual aparelho instalar, quantos e onde. Para isso, é interessante contar com ajuda de um especialista. O modelo de ar-condicionado pode variar de acordo com uma série de fatores, como: tamanho do local, número de pessoas no ambiente, existência de outros aparelhos eletrônicos no local, entre outros.
Quem não pode comprar um ar-condicionado pode adaptar a casa com outras estratégias que deixam os ambientes mais frescos.
Uma delas é o sombreamento de paredes externas com toldos e plantas. Outra opção é aumentar a circulação de ar pelos ambientes.