O prefeito de São Paulo Bruno Covas(PSDB), remeteu um ofício para o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, solicitando que os trabalhadores da área da educação fossem incluídos na fase 1 do calendário de vacinação contra a Covid-19.
O ofício enviado no dia 15 de janeiro, foi divulgado ontem, 21, nas redes sociais pelo secretário municipal de Educação, Fernando Padula.
No documento, o prefeito diz que as escolas estão fechadas desde o dia 16 de março e ressalta que a rede pública possui mais de 10 mil empregados que foram afastados em decorrência da idade ou comorbidades.
“Dentre os que permanecem em trabalho são 70 mil atuando nas unidades diretas e 40 mil nas unidades parceiras, totalizando 120 mil profissionais da educação”, explicou.
Covas considera essencial que os trabalhadores da educação sejam incluídos na fase 1 da campanha de vacinação contra a Covid-19, em um momento que a cidade de São paulo enfrenta um cenário de aumento de casos.
Os professores se mostram contra o retorno das aulas presenciais nas escolas e pedem que isso só aconteça após a vacinação. O medo da contaminação é o problema mais apontado.
Porém, os especialistas em Educação avaliam que as escolas fechadas por tanto tempo trará prejuízos à aprendizagem e segurança das crianças.
A reabertura das escolas particulares também é defendida. Estes estabelecimentos estão acumulando prejuízos desde o começo da pandemia quando o decreto de quarentena fechou todas as escolas no ano passado.
Grupo com prioridade de vacinação
De acordo com o plano de vacinação elaborado pelo Ministério da Saúde, os primeiros a serem imunizados são, na ordem:
- Os profissionais de saúde da linha de frente do combate à pandemia;
- Idosos com mais de 60 anos que moram em instituições de longa permanência;
- Pessoas a partir de 18 anos de idade com deficiência, que vivem em residências inclusivas; e
- Indígenas que vivem em terras indígenas.