Ainda posso contestar parcela do auxílio emergencial que foi negada?

Brasileiros que tiveram o acesso ao auxílio emergencial negado ainda podem recorrer na Justiça. Prestes a encerrar o cronograma de pagamentos do coronavoucher, o governo federal ainda ficará sujeito a fazer novas liberações pelo programa. Isso porque, de acordo com a Defensoria Pública da União (DPU) ainda é possível contestar a negação do benefício.

Ainda posso contestar parcela do auxílio emergencial que foi negada? (Imagem: Google)
Ainda posso contestar parcela do auxílio emergencial que foi negada? (Imagem: Google)

O auxílio emergencial está entre os benefícios concedidos pelo governo federal para reduzir os impactos do novo coronavírus. Entre os principais requisitos de participação está a faixa de renda, precisando o cidadão comprovar que não tem vínculo de emprego.

No entanto, houveram muitas pessoas que mesmo neste grupo tiveram o benefício negado. Sobre tal situação, a DPU informou que “ainda é possível que o cidadão procure a DPU para contestar o não recebimento do auxílio emergencial“.

O pedido de contestação nada mais é do que uma revisão dos dados do candidato, para reavaliar se segundo as normas do auxílio ele pode ter o direito de receber as mensalidades.

Quarta Parcela do Auxílio Emergencial: É verdade? DETALHES do 4° pagamento!

Quem pode fazer a contestação do auxílio emergencial

Para recorrer na DPU é preciso que a renda mensal bruta não seja maior que R$ 2 mil e o núcleo familiar se adeque as seguintes normas:

Como fazer a contestação?

O procedimento é simples. Basta acessar o link da DPU e na aba de contatos salvar o e-mail da instituição para enviar o pedido de ajuda. No texto, além de explicar as datas de negação do benefício e prazos de solicitação.

O cidadão precisa ainda anexar as fotos de seu RG, CPF, comprovante de residência e foto da mensagem que aparece na tela do aplicativo com a informação de que ele está em análise ou foi negado.

Feito isso, basta aguardar o retorno da DPU que fará a reanálise, e informará se é possível ou não conceder o pagamento.

Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
Sair da versão mobile