O Governo Federal definiu o plano de vacinação contra a Covid-19 que será dividido em quatro fases. Cada fase vai imunizar um determinado tipo de público, que foi definido com base no risco de evolução para quadros mais delicados da doença, da exposição ao vírus ao desenvolvimento. Saiba mais e conheça o plano.
O plano de vacinação foi discutido na última semana em uma reunião que contou com a participação do Ministério da Saúde e outras instituições, como a Fundação Oswaldo Cruz, o Instituto Butantan, o Instituto Tecnológico do Paraná e conselhos nacionais de secretários estaduais (Conass) e municipais (Conasems) de saúde.
Plano de vacinação contra a Covid-19
Na primeira fase, a prioridade é para os profissionais da saúde, idosos com 75 anos ou mais, idosos que moram em instituições de longa permanência (como asilos) e os povos indígenas.
Na segunda fase, as vacinas serão aplicadas nos idosos de 60 a 74 anos. As pessoas a partir de 60 anos são classificadas como grupo de risco por possuírem um maior risco de a contaminação evoluir para a morte.
Já na terceira fase, a prioridade será para pessoas com comorbidades, condições médicas que também contribuem para um agravamento no quadro da Covid-19. Estão incluídas nesta fase pessoas com doenças crônicas como cardiopatias e doenças renais crônicas.
Já a quarta e última fase será para professores, forças de segurança, trabalhadores do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade.
Somando todos os grupos, serão 109,5 milhões de pessoas imunizadas que devem receber, cada uma, duas doses. O comunicado do Ministério não fala sobre o restante da população.
O Brasil já fechou um acordo para compra de 100,4 milhões de doses com o consórcio Oxford/Astrazeneca e 42,5 milhões no âmbito do grupo Covax Facility, que reúne governos e empresas de vários países.
O Ministério disse também que o planejamento divulgado pode passar por alterações ao longo dos debates sobre a imunização.
Os governos dos estados firmaram parcerias próprias, como em São Paulo com a Sinovac para a Coronavac e os governos do Paraná e da Bahia com o Instituto Gamaleya para a Sputinik V.
Na noite do dia 17 de janeiro, por unanimidade, a Anvisa aprovou o uso emergencial das vacinas Coronavac e Astrazeneca. No mesmo dia o plano de imunização de São Paulo já começou a valer.