Governo lança aplicativo para controle da campanha de vacinação contra o novo coronavírus. Ainda sem um plano e calendário da coronavac definido, o ministério da saúde informou que irá utilizar uma ferramenta digital para deliberar o uso do medicamento. Intitulada de Conecte SUS, a plataforma já está disponível. Abaixo, saiba quem precisa adota-la.
Há quase um ano em pandemia e com mais de 200 mil mortos, o governo brasileiro permanece buscando alternativas de conter o número de infectados.
Somente após forte repressão pública, o presidente Jair Bolsonaro passou a mencionar a campanha de vacinação, lançando assim o conecte sus.
O que é o Conecte SUS e para que funciona?
O aplicativo, disponível desde 2019, tem servido como uma forma do ministério da saúde repassar informações sobre a pandemia.
Inicialmente sua principal função era a indicação de medicamentos, como a cloroquina, defendida por Bolsonaro como uma grande solução contra o covid.
No entanto, a partir do início das campanhas de vacinação ao redor do mundo, o presidente e sua equipe de saúde passaram a ser cobrados sobre os calendários e prazos para a implementação no Brasil.
De acordo com os gestores, no próximo dia 20 os idosos passarão a ser medicados, mas não se sabe grande detalhes sobre como a ação será feita.
Na noite desta quinta-feira (14), Bolsonaro e Pazuello, atual ministro da saúde, informaram que o Conecte SUS deverá ser utilizado para a campanha de vacinação. A ideia é que o app funcione como o identificador para registrar os cidadãos medicados.
O uso do aplicativo é obrigatório?
É importante ressaltar que seu uso não é obrigatório. Aqueles que tiverem a carteirinha do SUS, carteira de vacina ou até mesmo o número do CPF poderão ser vacinados sem que haja uma conta no dispositivo.
De acordo com o governo, a adoção da ferramenta deve ser vista como uma estratégia de controle, sob a seguinte justificativa:
“Uma solução tecnológica está em desenvolvimento, por meio do Departamento de Informática do SUS (DATASUS), com o objetivo de simplificar a entrada de dados e agilizar o tempo médio de realização do registro do vacinado no SI-PNI, além de considerar aspectos de interoperabilidade com outros Sistemas de Informação e integração com a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS)”, diz o texto que defende o uso do app.
“Para isso, o profissional de saúde terá uma alternativa de busca no SI-PNI, pelo Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou Cartão Nacional de Saúde (CNS), a fim de localizar o cidadão na base de dados nacional de imunização e tão logo avançar para o ato de vacinar e de execução do registro da dose aplicada. Será realizado pré-cadastro para alguns grupos-alvo”, explicou o governo.