Bitcoin bate recorde de valorização no mercado; veja riscos de investir

A cotação da criptomoeda passou de US$ 5 mil para US$ 34 mil nos últimos nove meses. Essa valorização recorde é devido à entrada de grandes investidores. Porém, mesmo com a alta valorização do Bitcoin é bom ter cuidado, pois a volatilidade irá continuar.

Bitcoin bate recorde de valorização no mercado; veja riscos de investir
Bitcoin bate recorde de valorização no mercado; veja riscos de investir (Imagem: Jack Guez AFP)

O Bitcoin é uma moeda digital e que não necessita de terceiros para funcionar, ou seja, não necessita de bancos ou governos para circular, pois só funciona em ambiente digital. Essa moeda já funciona há oito anos e foi a primeira criptomoeda do mundo.

O sucesso é devido à segurança e privacidade que essa moeda oferece, pois não pode ser confiscado. O Bitcoin trouxe muito retorno e está a cada da mais se tornando popular, por esse motivo está sendo usado como investimento.

Nos últimos meses o Bitcoin voltou a ser assunto no mundo dos investimentos após uma alta valorização. No mês de março de 2020 uma unidade valia cerca de US$ 5 mil, sendo que em apenas nove meses passou a valer US$ 34 mil, ou seja, a mais alta cotação da história.

Para começar a comprar tais moedas é necessário abrir uma conta em corretoras especializadas.

Porém, é importante tomar cuidado, pois a variação do valor da moeda é muito grande. Por exemplo, na última segunda-feira (04), houve uma queda de 16%.

No mesmo dia voltou a se recuperar e às 18h estava cotado a US$ 31 mil, ou seja, apresentando uma queda de 7,5% ao comparado com o recorde de US$ 34 mil.

Volatilidade do Bitcoin

Em 2020 a moeda digital registrou um ganho de 300%, já a Ibovespa fechou o ano com apenas 3% de alta. Isso ocorrer porque o seu valor não é referenciado com outra moeda e, portanto, não sofre com a desvalorização.

Todas as operações são registradas por meio da tecnologia blockchain e que protege o patrimônio. Porém, o mercado de investimento é de alto risco, já que as chances de ter um retorno rápido também são o mesmo de perder com uma desvalorização rápida.

Por exemplo, em 2017 esse efeito de desvalorização aconteceu, pois iniciou o ano valendo US$ 18 mil, mas, ao longo do ano, foi tendo uma queda consecutiva chegando a US$ 3 mil.

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Glaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.