Como funciona o CASHBACK? Dicas para não cair em golpes na hora das compras

Se tem um termo que está em alta nas compras pela internet, sem dúvidas é o cashback, termo em inglês que significa “dinheiro de volta”. É uma espécie de desconto mas ao contrário de pagar algo com valor reduzido, paga-se o preço cheio e depois um percentual é devolvido.

Como funciona o CASHBACK? Dicas para não cair em golpes na hora das compras
Como funciona o CASHBACK? Dicas para não cair em golpes na hora das compras (Imagem Google)

O consumidor de forma geral, se cadastra em um site ou aplicativo de cashback que possui uma rede de lojas parceiras e que oferecem parte do pagamento de volta.

Se a compra for efetuada através do link do app o site do cashback, o consumidor recebe de volta uma parte do valor pago. Em algumas lojas físicas parceiras também é possível aproveitar o cashback.

Geralmente é necessário juntar uma quantia mínima na conta ou no aplicativo antes do usuário pedir a transferência do valor para conta corrente ou poupança. As regras podem variar de empresa para empresa.

No Brasil, as opções de cashback mais conhecidas são a Méliuz e Ame Digital. Neste ano, o Magazine Luiza também lançou seu sistema de devolução próprio através do aplicativo da rede. Os valores devolvidos podem ser usados para o pagamento de contas, transferências e também para compra de outros produtos.

Segundo a Ame Digital, que funciona para compras nas Lojas Americanas, Submarino e outras lojas parceiras, o aplicativo atingiu em 2020 cerca de 12 milhões de downloads.

Cuidados com o cashback

Sabendo que o cahsback é como se fosse um desconto, por que esse valor retorna? E justamente aí que está o poder do mecanismo, de acordo com Evelin Bonfim, consultora de finanças pessoais para mulheres.

“É da natureza humana a gente querer alguma recompensa. E o cashback é cirúrgico nesse ponto, ao te dar uma pequena recompensa para você se sentir gratificado por algo que você fez — e esse algo é uma compra, um consumo. É aí que mora o risco”, explica. “Psicologicamente, isso é muito poderoso.”

Porém ela diz que o mecanismo pode ser vantajoso pra quem realmente precisa do ontem que está pensando em comprar, em especial para quem tem consciência sobre seus hábitos de consumo e finanças.

Mesmo com a possibilidade de ter parte do dinheiro de volta, a velha prática da pesquisa de preços continua valendo.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.