FMI apoia auxílio emergencial em 2021 dentro do teto de gastos; conheça a proposta

O Fundo Monetário Internacional (FMI) recomendou que o Brasil mantivesse o teto de gastos, mas sem parar de pagar o auxílio emergencial no próximo ano. Segundo o Fundo, o país precisa estar preparado para prorrogar o auxílio, caso seja necessário.

FMI apoia auxílio emergencial em 2021 dentro do teto de gastos; conheça a proposta
FMI apoia auxílio emergencial em 2021 dentro do teto de gastos; conheça a proposta (Imagem: Reprodução/Google)

No relatório divulgado na última quarta-feira (2) o FMI divulgou um novo relatório sobre a economia do Brasil. Segundo o órgão, o país precisa manter “o teto de gastos constitucional como uma âncora fiscal para apoiar a confiança do mercado”.

Porém, não devem ser retiradas as medidas fiscais criadas para conter os impactos na economia causados pela pandemia de Covid-19. Dessa maneira, o órgão aconselha permanecer com o auxílio emergencial, caso seja necessário, já que esse foi responsável por parte da recuperação do setor.

Além disso, o FMI fala que o país precisa estar preparado para a prorrogação das medidas adotadas este ano, “no caso de as condições econômicas se mostrarem significativamente piores do que o esperado”.

De acordo com a pesquisa divulgada a expectativa é que o Brasil cresça 2,8% no próximo ano. A expectativa para este ano era positiva, porém, por causa da pandemia o crescimento não foi concretizado, gerando uma contração de 5,8% na economia.

O Fundo Monetário Internacional elogiou as medidas adotadas pelo governo Bolsonaro (sem partido) para reagir aos impactos da doença.

“A resposta do governo à crise foi rápida e considerável. As autoridades implementaram programas emergenciais de transferência de renda e retenção de empregos, aumento dos gastos com saúde, apoio financeiro aos governos locais e linhas de crédito para pequenas empresas”, diz o documento.

É importante lembrar que o isolamento social no país foi implantado desde março e, já no mês seguinte, começou a ser pago o auxílio emergencial para os beneficiários do Bolsa Família, trabalhadores informais, desempregados e Microempreendedores individuais.

Foram cinco parcelas de R$ 600 e quatro de R$ 300 repassadas a mais de 60 milhões de brasileiros e que resultaram em bons resultados na economia do país.

Além disso, o governo Bolsonaro acionou a redução de jornada e salário de trabalho, a fim de garantir o maior número de empregados e controlar o número de desemprego.

Glaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.
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