Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) receberão um reajuste de 4,1% nos pagamentos de 2021. Dessa maneira, de acordo com o Ministério da Economia, os salários do INSS, para quem recebe um salário mínimo, passarão de R$ 1.045 para R$ 1.087,84.
A informação sobre o aumento dos salários foi passada pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia. É importante lembrar que o novo valor é maior do que a expectativa anterior, de R$ 1.067.
Esse valor tinha sido estimado a partir da inflação prevista pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) para 2021 e divulgada no mês de agosto, com ajuste de 2,35%.
Porém, na semana passada, o Dieese divulgou uma nova estimativa que prevê uma inflação de 4,1%.
Com isso, foi possível ter um aumento nos salários de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Mesmo com o novo valor, o aumento ainda será igualado à inflação prevista para 2021, ou seja, não haverá um aumento com ganhos, apenas será garantido o direito de compra.
O aumento começará a valer em janeiro de 2021, com pagamentos disponibilizados a partir de fevereiro do mesmo ano. A
inda pode haver mudanças na definição do aumento dos salários do INSS para o próximo ano, já que o índice é encerrado com os dados de dezembro, sendo essas apenas estimativas.
Teto dos salários do INSS
Com a previsão do novo reajuste, o teto de pagamento do INSS também sofre mudanças. Sendo assim, caso o reajuste de 4,1% seja efetuado, o teto salários do INSS, que hoje é de R$ 6.101, passará para R$ 6.351 no próximo ano.
Salário Mínimo
O salário mínimo do próximo ano será definido a partir do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 2020. Dessa maneira, será diferente dos últimos anos, que utilizada à variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores para definir o novo valor pago.
O governo ainda não se pronunciou sobre a nova política que deve ser adotada para o salário mínimo, porém é grande a expectativa, já que todos os produtos da cesta básica, assim como outros suprimentos e materiais, tiveram aumento no preço devido a pandemia de Covid-19.