Na manhã desta sexta-feira, o Ibovespa apresentou oscilações. Por volta das 10h52, o índice teve leve alta de 0,03%, aos 106,700 pontos. As medidas do governo brasileiro e os desdobramentos sobre os casos de covid-19 tiveram destaque recente no mercado. Além disso, os investidores estão atentos às decisões nos Estados Unidos.
O índice brasileiro teve a abertura com o registro de 106.669 pontos. O volume indicado foi de 1.044.731. Na variação diária, o Ibovespa esteve entre 106.409 e 106.752 pontos. O dólar, por sua vez, esteve a R$ 5,3377 na compra e R$ 5,3419 na venda.
Com relação aos índices dos Estados Unidos, a maioria operou em alta no fechamento de ontem. O Dow Jones terminou com aumento de 0,15%, aos 29.483 pontos. O S&P 500 teve variação positiva de 0,39%, aos 3.581 pontos. O Nasdaq teve alta de 0,87%, aos 11.904 pontos.
Impasse nos Estados Unidos
Pelos Estados Unidos, o Tesouro Nacional e o Federal Reserve tiveram divergências sobre o uso do recurso relacionado os programas de emergência contra a pademia de covid-19.
O secretário de Tesouro, Steven Mnichin, solicitou que os recursos concedidos fossem repassados. A quantia seria utilizada para o empréstimo a determinados mercados em tempo de estresse.
Possível inclusão do imposto sobre transações
No Brasil, o ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou nesta quinta-feira (19) que pretende incluir um novo imposto, o imposto sobre transações. Ele afirmou que passará mais detalhes após as eleições.
Este imposto teria semelhança com a extinta Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF), apesar de não querer associar os dois. Inicialmente, a ideia da utilização seria de realizar a taxação de recursos provenientes dos envios pelo sistema de pagamentos Pix.
As taxas teriam um valor próximo de 0,10% a 0,20%. Além disso, Guedes destacou que o governo não subirá a carga tributária. O que aconteceria é a desoneração de empresas.
Desdobramentos da Covid-19
Nesta quinta, Segundo o Ministério da Saúde, o país teve o registro de 35.918 casos de infectados pelo coronavírus. Em 14 dias, o aumento foi de 70%. O número de mortos ultrapassou a marca de 168 mil pessoas.
Por São Paulo, o agendamento de novas cirurgias não emergenciais em hospital foi proibido. Esta medida vale para todos os tipos de hospitais. A reclassificação das regiões para determinar o nível de restrição acontecerá a cada 14 dias, em vez dos 28 dias anteriores.
Outra medida tomada pelo governo de São Paulo foi a declaração que assinará um decreto para que os leitos criados para o atendimento exclusivo da doença não sejam desmobilizados.