Veja benefícios do INSS que mudam valor com reajuste do salário mínimo em 2021

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Benefícios do INSS deverão passar por revisão de valores mediante reajustes no salário mínimo. Nas últimas semanas, muito tem se falado sobre a definição do novo piso nacional. A projeção inicial é que ele fosse acrescentado em R$ 22, sendo a quantia total de R$ 1.067. No entanto, o governo anunciou uma projeção R$ 21 mais alta, com o pagamento em R$ 1.088.

Veja benefícios do INSS que mudam valor com reajuste do salário mínimo em 2021 (Imagem: Google)
Veja benefícios do INSS que mudam valor com reajuste do salário mínimo em 2021 (Imagem: Google)

Os pagamentos do INSS são todos feitos com base do piso nacional em vigor. Atualmente, a parcela mínima é de R$ 1.045. Entretanto, com a chegada de um novo ano o salário mínimo precisa ser recalculado e poderá passar a ser de até R$ 1.088.

O governo não decidiu a quantia exata ainda. De acordo com a equipe econômica, a Lei Orçamentária só deverá ser atualizada a partir do mês de dezembro, tendo em vista o fechamento do período eleitoral e dos índices da inflação.

INSS organiza novo cenário

Para os cerca de 35 milhões de segurados do INSS, o reajuste para R$ 1.067 já vem sendo analisado. Caso ele se confirme, significa que os benefícios serão acrescentados em 2,10%, sendo o teto modificado de R$ 6.101,06 para R$ 6.229,18.

No entanto, é válido ressaltar que a quantia não significará um acréscimo real. Isso porque, segundo dados do Dieese, a atual média da inflação necessidade de um piso nacional ao menos 5 vezes maior que a quantia ofertada nesse momento.

Ou seja, pensões e aposentadorias terão adicionais, mas ao mesmo tempo os seus beneficiários sentirão os valores de produtos e serviços ainda mais caros, precisando desembolsar mais recursos.

Entre a lista dos benefícios que serão modificados estão:

É válido ressaltar que todas as quantias apresentadas são uma projeção que podem ser modificadas a qualquer momento.

Para o governo federal, a decisão de fazer um reajuste mínimo é justificada tendo em vista que qualquer acréscimo gera despesas diretas nos cofres públicos.

Com o atual cenário de crise econômica intensa pelo novo coronavírus, espera-se que os benefícios não sejam acrescentados.

Eduarda AndradeEduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
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