Eleições 2022 poderão ser ONLINE sem presença nas urnas, diz TSE

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as eleições 2022 podem acontecer por meios online, desde que garantam a segurança, sigilo do voto e eficiência. Já estão sendo elaborados estudos e programas para serem, talvez, usados na próxima eleição.

Eleições 2022 poderão ser feitas por DOIS meios online sem presença nas urnas
Eleições 2022 poderão ser ONLINE sem presença nas urnas, diz TSE (Imagem: Reprodução/Google)

Segundo presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, os sistemas alternativos apresentados durante a votação de domingo (15) podem vim ser usados nas eleições 2022.

Barroso acredita que a eleição pode vim a acontecer por aplicativo, já que as transações bancárias, que exigem ainda mais segurança, já são realizadas dessa maneira.

Barroso compareceu ao Colégio da Polícia Militar de Valparaíso de Goiás (GO) para a apresentação de quatro empresas e seus sistemas de votação alternativos. As empresas foram:  GoLedger, RelataSoft, Infolog e o estoniano Centro de Excelência em Defesa Cibernética.

Além dessas, outras doze apresentaram propostas em São Paulo e dez, em Curitiba. Entre elas estão: Claro, IBM e Smartmatic. No fim, o presidente do TSE, não descartou a possibilidade de usá-los nas eleições para presidente.

“A aplicabilidade ou não de um novo modelo em 2022 vai depender da segurança que possamos ter com as alternativas oferecidas. Nós temos um teste triplo: segurança, sigilo e eficiência. Se algum dos modelos se mostrar confiável, imagino que sim, já possamos implantar em 2022”, afirmou Barroso.

O presidente esclareceu que a possível modernização não é por falta de eficiência das urnas eletrônicas, já que essas são seguras. Porém, a ideia é baratear o serviço, já que o país precisa usar 500 mil urnas em todas as eleições, sendo que, geralmente, cerca de 100 mil precisam ser substituídas, gerando um gasto de R$ 1 bilhão.

Além disso, a cada eleição uma licitação complexa que demanda muitos recursos administrativos e costuma ser judicializada precisa ser permitida.

“O objetivo é esse: baratear o custo da eleição digital brasileira e evitar as complexidades que a cada dois anos nós temos com o procedimento de licitação”, resumiu Barroso.

Ele também deixou claro que a Justiça Eleitoral não tem intenção de retornar ao voto impresso, afirmando:

Não podemos ter medo da modernidade. Não podemos retroagir à cédula impressa. Já descartamos essa possibilidade. Todo candidato que perder vai pedir verificação dos votos eletrônicos com as cédulas de papel e o processo eleitoral vai deixar de ser simples e seguro”.

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Glaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.