Black Friday: Diferença entre o valor anunciado e o cobrado na finalização do pedido é problema recorrente no RJ

Por mais que a data oficial da Black Friday 2020 no Brasil seja dia 27 de novembro, desde o começo do mês as ofertas se multiplicam como uma prévia dos preços da promoção, o que fez o Procon-RJ acirrar a fiscalização levou à instauração de processos administrativos para analisar irregularidades em seis sites de grandes varejistas: Ponto Frio, Extra, Submarino, Americanas, Fast Shop e Peixe Urbano.

Black Friday: Diferença entre o valor anunciado e o cobrado na finalização do pedido é problema recorrente no RJ
Black Friday: Diferença entre o valor anunciado e o cobrado na finalização do pedido é problema recorrente no RJ (Imagem: Reprodução Google)

De acordo com o Procon-RJ, a diferença entre o valor ofertado e o preço na hora do fechamento da compra foi o problema encontrado mais frequente pelos fiscais. Em um dos sites, uma lavadora de roupas que se encontrava no portal por R$2.951,10, saia por R$3.399, no momento que o consumidor iria concluir a compra. Uma diferença de quase R$500.

Descumprimento das ofertas oferecidas no mês da Black Friday

A fiscalização ressalta ainda o não cumprimento do oferecimento de frete grátis, que acaba sendo cobrado ao finalizar algumas compras, e dificuldade de uso de cupons de descontos.

Os descumprimentos de oferta se somam a problemas como a clareza de informação relacionada ao número de prestações e divergências entre o preço à vista e parcelado, assim como divulgação de cupons para serem usados em estabelecimentos com o qual as redes não possuem mais contrato.

Cuidados ao comprar na Black Friday

Cássio Coelho, presidente do Procon-RJ, afirma que o consumidor não deve se precipitar e realizar compras nas primeiras promoções que verificar. Ele recomenda que o comprador deve se atentar ao preço à vista e parcelado, no valor cobrado pelo frete, política de troca e garantia. 

“Se for comprar pela internet, mesmo na promoção, deve sempre desconfiar de preços muito abaixo da média de mercado. E atenção: não passe cópia da identidade com o pretexto de emitir nota fiscal e nem passar o código criado e encaminhado por telefone ou WhatsApp, pois são formas de fraude e clonagem dos dados do consumidor”, diz o presidente do Procon-RJ.

A fiscalização do Procon-RJ já visitou 17 lojas físicas das Zonas Norte, Sul, Oeste da capital e Baixada Fluminense fazendo levantamento de preços e acompanhando os sites.