Facebook cria curso gratuito de capacitação para empreendedoras afetadas na pandemia

A rede social Facebook está oferecendo um programa de educação financeira gratuito para empreendedoras de todo Brasil que foram afetadas pela pandemia do novo coronavírus. A iniciativa é uma parceria com a Aliança Empreendedora, organização especializada em apoiar empresas, organizações sociais e governos a desenvolver modelos de negócios inclusivos.

Facebook cria curso de capacitação para empreendedoras afetadas na pandemia
Facebook cria curso de capacitação para empreendedoras afetadas na pandemia (Imagem: Karolina Grabowska/Pexels)

A expectativa é atender 50 mil mulheres. Elas terão a possibilidade de participar de 10 workshops virtuais através da plataforma ‘Tamo Junto’.

Além disso, serão ofertados dois cursos: um sobre redes como usar as redes sociais e as mídias digitais para impulsionar seus negócios, e um com foco em formalização, incluindo os conceitos e tutoriais para obtenção de CNPJ, emissão de nota fiscal, custos e taxas.

Como participar do curso gratuito do Facebook?

O programa é totalmente gratuito e on-line. Para participar, as interessadas devem realizar as inscrições no site do programa. Uma plataforma no Facebook oferece materiais de apoio do curso de educação financeira.

Os assuntos são ofertados entre os dias 3 de novembro e 31 de dezembro deste ano. No final, as participantes recebem um certificando.

Conheça mais sobre o projeto

Segundo Andréa Leal, gerente de políticas públicas do Facebook para o Brasil e o Cone Sul, os três pilares de conhecimento do programa são: educação financeira, marketing digital e acesso a fonte de crédito.

“Esses três componentes ajudam o pequeno negócio a prosperar. Essa é a nossa contribuição para tentar ajudar essas mulheres a atravessar e a sair mais fortes e digitalizadas da crise. Vemos a crise também como uma oportunidade para aumentar a digitalização desses negócios, que eram mais simples, que não necessariamente tinham acesso a essas ferramentas e agora pelo isolamento social, de forma forçada, acabaram tendo que migrar para o online”, disse.

Andréa falou também sobre a escolha do público alvo do programa. Segundo a gerente, foi baseada em dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

“O Sebrae tem um estudo que mostra que hoje 45% das mulheres empreendedoras também são chefes de família, então significa que, quando ajudamos essas mulheres a manter ou ampliar os seus negócios, estamos ajudando também que elas sustentem as famílias e as comunidades onde estão inseridas”, justificou.

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