Após muitos anos de trabalho, contribuintes esperam, finalmente, receber a aposentadoria. Entre as formas de contribuição previdenciária, está a opção para quem se registrou como microempreendedor individual (MEI). No entanto, esta opção pode não ser vantajosa, dependendo da situação de cada pessoa.
Para contribuir pelo MEI, a pessoa deverá desembolsar um a quantia baixa, no valor pouco acima de R$ 50 mensais.
No entanto, muitos esquecem que a aposentaria na categoria acontece somente por idade e por incapacidade. Além disso, o valor a ser pago é de um salário mínimo, de forma geral.
O homem tem direito ao benefício a partir dos 60 anos, com 20 anos de contribuição. No caso da mulher, a idade mínima é de 62 anos, com 15 anos de contribuição.
Este valor é calculado a partir do salário mínimo, sendo a alíquota 5% desse valor mensal. Caso queira se aposentar por tempo de contribuição, terá que fazer a complementação do valor restante.
Contribuição do tempo restante
Para ter direito ao valor pelo tempo de contribuição, o MEI deverá realizar contribuição de 20% do salário mínimo ou do salário da pessoa, no total, sendo os 5% já existentes, com a adição de 15% à Guia da Previdência Social do INSS.
Além disso, a pessoa também poderá ser contribuinte individual, com a alíquota de 20% em relação ao salário em questão. Este caso se refere a quem trabalha por conta ou prestam serviços eventuais a empresas, sem vínculo de trabalho.
Outra forma é como contribuinte facultativo, com a alíquota de 20%. Este caso se refere a quem não tem renda própria, mas contribui para a Previdência.
Os planos simplificados de contribuição tem a alíquota de 11% do salário mínimo. Neste caso, está incluso o contribuinte individual ou facultativo que não prestam serviços e também não tenham relação de emprego com Pessoa Jurídica — os dados foram de acordo com o advogado Otávio Cristiano Tadeu Mocarzel.
Em suma, a contribuição previdenciária poderá ser útil de acordo com cada situação individual. Pesquise cada uma das opções existentes para ter uma base do benefício de cada uma.
Caso perceba que o valor total a ser pago não compense, o ideal é buscar formas alternativas para garantir o sustento nos anos futuros.
Independente da forma de contribuição, a pessoa precisa manter um controle financeiro para deixar como reserva. Dessa forma, terá condições de se sustentar em caso de problemas, como desemprego e doenças.