Pequenos negócios que inovaram foram menos atingidos pela crise, afirma Sebrae

De acordo com uma pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), realizada em conjunto com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), os empresários que desenvolveram inovações em seus negócios registraram uma melhora no nível de faturamento. Um em cada quatro donos de pequenos negócios implementou alguma prática inovadora desde que se iniciou a pandemia do Covid-19.

Pequenos negócios que inovaram foram menos atingidos pela crise, afirma Sebrae
Pequenos negócios que inovaram foram menos atingidos pela crise, afirma Sebrae (Foto: Google)

Os pequenos negócios inovadores apontaram uma perda de 32% da receita, já as empresas que não tiveram inovações registraram um percentual de perda maior (39%).

 Palestras e cursos online do Sebrae

Com o intuito de incentivar a inovação entre as micro e pequenas empresas, o Sebrae está oferecendo, ao longo de outubro, o qual é registrado como o Mês da Inovação, uma série de palestras e cursos online, em áreas como inteligência artificial e digitalização dos negócios.

Conforme o Sebrae, mais de 19 mil pessoas já realizaram sua inscrição e estão acompanhando a programação, que conta com 250 horas de conteúdo online gratuito.

Os empreendedores que estão interessados podem obter mais informações em relação a programação através da página da Jornada da Inovação, desenvolvida pelo Sebrae.

A digitalização dos serviços é uma das inovações optadas pelas empresas

Atualmente, um dos principais desafios dos micro e pequenos empresários é a digitalização dos serviços.

A empresária Idalegugar Fernandes e Silva de Castro, mais conhecida como Guga Fernandes, criou a primeira indústria de vitaminas e minerais das regiões norte e nordeste do Brasil em 2013.

Até 2018, a empresa registrava uma modesta rentabilidade através de pontos de vendas localizados em pontos estratégicos das cidades onde atuava.

Depois de um treinamento oferecido pelo Sebrae, ela deixou de realizar vendas em pontos físicos e automatizou o comércio para o digital, usando principalmente redes sociais. Além disso, fez a contratação de uma equipe de funcionárias para realizar a revenda.

“Com nossa transformação, saltamos de um lucro de R$ 15 mil mensais para R$ 200 mil. Isso é incrível, levou tempo e amadurecimento. Através das jornadas de imersão no meu negócio eu desenvolvi uma visão macro. Mesmo sabendo dos produtos de alta qualidade que tinha, só pensava em vendas locais. Com as redes sociais podemos chegar muito mais longe, podemos vender para o Brasil e para o mundo”, disse Guga.

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