Setor industrial atinge resultados superiores aos de antes da pandemia em seis regiões

Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (08), o setor industrial brasileiro cresceu em 12 das 15 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em agosto. Seis dessas regiões, inclusive, estão acima do nível registrado em fevereiro deste ano, antes da pandemia.

Setor industrial atinge resultados superiores aos de antes da pandemia em seis regiões
Setor industrial atinge resultados superiores aos de antes da pandemia em seis regiões (Imagem: Reprodução/Google)

As regiões que já superaram o patamar pré-pandemia são os estados do Amazonas, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Pará e Pernambuco.

No resultado geral do país, a produção industrial registrou um aumento de 3,2% em agosto, comparado ao mês de maio, segundo o IBGE. A indústria brasileira permanece 2,6% abaixo do nível apontado em fevereiro, antes das paralisações e medidas de isolamento devido à pandemia.

Comparado ao mês de julho, o estado do Pará registrou a maior expansão, com um aumento da produção industrial de 9,8% em agosto. Foi a terceira alta no estado, que acumulou ganho de 18,2% durante a pandemia, devido ao bom desempenho da extração mineral.

Os estados de Santa Catarina, Ceará, Rio Grande do Sul, Amazonas, São Paulo e Rio de Janeiro também tiveram avanços expressivos em agosto. Por outro lado, houve recuo na produção em Pernambuco, Espírito Santo e Minas Gerais.

Confira os resultados de agosto em cada local:

• Amazonas: 4,9%
• Pará: 9,8%
• Região Nordeste: 3,0%
• Ceará: 5,7%
• Pernambuco: -3,9%
• Bahia: 0,9%
• Minas Gerais: -0,4%
• Espírito Santo: -2,7%
• Rio de Janeiro: 3,3%
• São Paulo: 4,8%
• Paraná: 2,9%
• Santa Catarina: 6,0%
• Rio Grande do Sul: 5,2%
• Mato Grosso: 2,6%
• Goiás: 1,2%

Comparado ao mês de agosto de 2019, a produção industrial registou uma queda de 2,7%. As 15 regiões pesquisadas pelo IBGE apresentaram resultados negativos nesse comparativo. As maiores quedas foram nos estados do Espírito Santo (-14,7%) e Paraná (-7,6), Bahia (-6,1%), Mato Grosso (-4,4%) e São Paulo (-4,1%).